segunda-feira, 23 de abril de 2012

SÉRIE PROMESSAS - ESTUDO 6 - PARTE 3

SÉRIE PROMESSAS DE DEUS ESTUDO 6 - COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS PARTE 2. Para que a promessa de Deus se torne uma realidade, torna-se necessário crer e cumprir as condições determinadas pelo Senhor. INTRODUÇÃO - Estamos chegando ao fim de mais uma série de estudos bíblicos. Nesta série, pudemos estudar várias das promessas de Deus. Alguns então perguntam: o que fazer para alcançar as promessas de Deus? Vamos dividir esta resposta em 3 tópicos. Primeiro vamos nos ater sobre os pressupostos para BUSCARMOS as Promessas de Deus. Depois, vamos verificar os REQUISITOS para ALCANÇARMOS as promessas de Deus. E por fim estudaremos sobre os OBSTÁCULOS para alcançarmos as promessas de Deus. - Vamos então ao terceiro tópico III – OS OBSTÁCULOS DECORRENTES DE NEGLIGÊNCIA ESPIRITUAL PARA QUE ALCANCEMOS AS PROMESSAS DE DEUS Texto para leitura: Hb.3:13-17 - Ao analisarmos os requisitos para alcançarmos as promessas de Deus, de certo modo já falamos a respeito daquilo que impede que recebamos as promessas do Senhor. De qualquer maneira, é importante vermos como a Bíblia trata o assunto para que não possamos deixar alguma dúvida sobre os motivos pelos quais, ainda que Deus tenha feito promessas, muitos não nas recebem. - Antes, porém, é importante entendermos que nem sempre um crente fiel alcança nesta vida a promessa que lhe foi feita. Já tivemos ocasião de estudar no trimestre de que não é correto o entendimento que alguns “papagaios” têm repetido ao longo dos anos e que se tornou uma das “verdades” do senso comum do povo de Deus, qual seja, a de “quem tem promessa de Deus é imortal”. - Em Hebreus 11, o escritor sagrado apresenta uma lista dos “heróis da fé” e, sem qualquer subterfúgio, de modo claro e objetivo, afirma que todos eles “tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa” (Hb.11:39). Portanto, alcançar a promessa de Deus não é algo inevitável e que tem de ocorrer, de modo que se possa dizer que, enquanto o crente fiel e autêntico, não vê o cumprimento de uma promessa de Deus, simplesmente não pode morrer. - Nem toda promessa de Deus, cujo cumprimento é inevitável, está condicionada à vida terrena do beneficiário. A promessa dada a Abraão de que sua descendência herdaria a Terra de Canaã não só não precisava de que Abraão estivesse em vida para se ver cumprida, como, mesmo, se bem formos analisar, exigia a sua morte física para que tivesse cumprimento. Deste modo, promessa de Deus não é imunidade automática contra a morte física, como alguns têm, sem qualquer respaldo bíblico, dito e repetido. - Assim, o fato de alguém não alcançar o cumprimento de uma promessa não quer dizer que seja, por isso, uma pessoa que tenha se desviado ou perdido a salvação. Nem toda promessa feita a um servo do Senhor se cumprirá enquanto este estiver vivo. Alcançar as promessas de Deus não é requisito de comunhão ou de santidade, como bem demonstram os “heróis da fé” do capítulo 11 de Hebreus. - Esclarecido este fato, devemos, porém, observar que certas condutas que desagradam ao Senhor são fatores pelos quais, muitas vezes, a promessa de Deus não é alcançada. Certos fatores impedem que a promessa de Deus se realize na vida de muitas pessoas e, em virtude desta negligência espiritual (Hb.6:12), muitos perdem a possibilidade de receber o cumprimento de promessas divinas em suas vidas. - Estamos, portanto, tratando de obstáculos que impedem que a promessa de Deus se realize na vida das pessoas não por força da vontade de Deus, mas, sim, por causa da negligência espiritual destas pessoas que, potencialmente, seriam beneficiárias das promessas. “Negligência”, diz-nos o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, significa “desleixo, falta de cuidado, incúria, falta de atenção, falta de apuro, falta de interesse, falta de motivação”. - Na Bíblia Sagrada, na Versão Almeida Revista e Corrigida, o termo “negligentes” aparece, no Antigo Testamento, por duas vezes, em Js.18:3 e II Cr.29:11, sendo que, na primeira vez, é tradução da palavra “raphah” (???), cujo significado é “fraco, abatido, relaxado, desencorajado” e, no segundo texto, tradução da palavra “shalah”(???), cujo significado é “desapontado, enganado, iludido, desorientado”. Em ambos os textos, vemos os israelitas deixando de fazer aquilo que Deus havia ordenado, seja conquistar a Terra, seja efetuar o serviço do Templo, gerando-se dificuldades e situações contrárias que não precisariam existir, se tão somente se fizesse aquilo que havia sido ordenado pelo Senhor. - Em o Novo Testamento, por duas vezes, também, temos, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a palavra “negligentes”, ambas em Hebreus (Hb.5:11; 6:12), tradução da palavra grega “nothros” (??????), cujo significado é “preguiçoso, indolente”. Em ambos os textos, o escritor aos hebreus utiliza a palavra para dizer de um comportamento daquele que não vai até o fim no trabalho e na dedicação ao Senhor, a começar pela falta de estudo da Palavra de Deus. - Vemos, pois, que os obstáculos que se vão mencionar têm que ver com atitudes voluntárias da parte do servo de Deus que, por falta de ânimo, falta de aplicação, falta de dedicação e de vontade, não consegue alcançar promessas de Deus, promessas que se realizariam, ainda em vida física desta pessoa, se ela não tivesse apresentado uma conduta que a tornou incapacitada para obter a promessa. - Também, antes de vermos quais são tais obstáculos, é fundamental lembrar que as promessas de Deus nos vêm por causa da graça de Deus, de onde vem a fé (Ef.2:8), de forma que ninguém é merecedor de receber o cumprimento das promessas de Deus, nem sequer de ser beneficiário das promessas divinas. Assim, não podemos falar que alguém, por apresentar o comportamento que obsta alcançar a promessa de Deus, se tenha tornado “indigno” de receber tal promessa, pois indignos todos somos. Toda e qualquer promessa de Deus que alcancemos é fruto exclusivo da misericórdia de Deus, da Sua graça. Nunca nos esqueçamos disso e que as palavras do poeta sacro João G. da Rocha estejam sempre em nosso coração e mente: “Nada trago a Ti, Senhor!’Spero só em Teu amor! Todo indigno e imundo sou, eis, sem Ti, perdido estou” (primeira parte da terceira estrofe do hino 47 da Harpa Cristã)”. - O primeiro obstáculo para se alcançarem as promessas de Deus é a incredulidade. Como já se disse supra, a geração do êxodo não entrou na Terra Prometida porque foram incrédulos (Hb.3:19). A incredulidade impede que se usufrua das promessas de Deus. A fé é uma condição para que se alcancem as promessas e, mesmo os que não as alcançaram, delas usufruem quando têm testemunho de fé (Hb.11:39). Herdamos as promessas pela fé e paciência (Hb.6:12), de forma que, sem fé, jamais usufruiremos das promessas de Deus. - O segundo obstáculo para se alcançarem as promessas de Deus é a dureza de coração, ou seja, a rebeldia, a obstinação, a soberba, a auto-suficiência, a recusa em se submeter ao senhorio de Cristo. De nada adianta ouvirmos a Palavra de Deus, nela crermos se, depois, provocarmos o Senhor, endurecendo o nosso coração, ou seja, não aceitando se submeter a Deus e a Seus propósitos. A dureza de coração nos faz ficar insensíveis ao Espírito Santo, nos faz deixar ser enganados pelo pecado e, por causa disso, deixamos a vida de comunhão com Deus para passarmos a viver conforme os nossos desejos, conforme a nossa concupiscência. O coração endurecido do povo de Israel o impediu, também, de entrar na Terra Prometida (Hb.3:13-17). A obstinação, a tentativa de fazer apenas a própria vontade e de não renunciar a si mesmo leva-nos a não alcançar as promessas de Deus. - O sábio Agur pedia a Deus que o afastasse da vaidade e da palavra mentirosa (Pv.30:8a), porque sabia que o sentimento de independência em relação a Deus é fatal para o ser humano, tanto que não queria ser rico em demasia para que não viesse a negar a Deus. Quando se chega ao orgulho, à auto-suficiência, à soberba, ao endurecimento do coração, nega-se a Deus e, com isto, não se pode, mesmo, usufruir das promessas de Deus. Se se nega o autor, como se poderá crer, buscar e obter o que Ele prometeu? - A apostasia que caracteriza os dias difíceis que estamos vivendo apresenta muitos que, com suas consciências cauterizadas (I Tm.4:2), têm seus corações completamente endurecidos, não dando a mínima importância para o tesouro que Deus nos dá e que se encontra no céu. Muito pelo contrário, fazem da Palavra de Deus uma fonte de enriquecimento, pois, há muito tempo, não querem saber das promessas de Deus, mas apenas de ajuntar tesouro na terra (Mt.6:19-21). Amam unicamente as riquezas, a vaidade deste mundo, desprezando totalmente a Deus (Mt.6:24). São os mais miseráveis de todos os homens (I( Co.15:19). - Estes que endurecem seus corações não buscam mais as promessas de Deus, mas andam atrás das fábulas e genealogias intermináveis(I Tm.1:4), das fábulas profanas e de velhas(I Tm.4:7), das fábulas artificialmente compostas(II Pe.1:16), das fábulas judaicas (Tt.1:14), desviando seus ouvidos da verdade (II Tm.4:4), amontoando doutores que sejam conforme às suas concupiscências (II Tm.4:3). Não querem andar segundo a vontade de Deus (Jr.6:16) e, por isso, crêem na mentira, estando prontos para serem iludidos pela besta (II Ts. 2:9-12). Fujamos destas coisas e busquemos as promessas de Deus genuínas e constantes da Sua Palavra, uma segurança de que continuaremos a caminhar para o céu! - O terceiro obstáculo para alcançarmos a promessa de Deus é a desobediência. O escritor aos hebreus diz que os que caíram no deserto foram os desobedientes (Hb.3:18), como também o apóstolo Pedro afirma que só herdam as promessas aqueles que escapam da corrupção que há no mundo (II Pe.1:4). A desobediência, ou seja, a prática da iniqüidade é o que impede que haja o conhecimento mútuo entre Deus e o homem (Mt.7:23). - Não há qualquer possibilidade de se alcançar uma promessa de Deus na desobediência. Fazer a vontade de Deus, como vimos, é um dos propósitos da promessa e como se poderá cumprir o propósito de Deus se a pessoa não o cumpre, desobedecendo ao Senhor? Quem desobedece a Deus contraria o próprio objetivo de Suas promessas, nega a própria razão de ser da promessa. O pecado faz divisão entre Deus e o homem (Is.59:2), e, portanto, não há como se considerar seja possível o alcance de uma promessa de Deus por parte de alguém que desobedece ao Senhor. A obediência foi o caminho pelo qual o Senhor Jesus alcançou a Sua exaltação sobre todo o nome (Fp.2:5-12) e será também o caminho pelo qual o crente alcança tudo quanto o Senhor lhe tem reservado. - Deixemos, portanto, a incredulidade, a dureza de coração e a desobediência e, certamente, alcançaremos as promessas do Senhor

SÉRIE PROMESSAS - ESTUDO 6 - PARTE 2

ESTUDO BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS ESTUDO 6 - COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS PARTE 2 Para que a promessa de Deus se torne uma realidade, torna-se necessário crer e cumprir as condições determinadas pelo Senhor. INTRODUÇÃO - Estamos chegando ao fim de mais uma série de estudos bíblicos. Nesta série, pudemos estudar várias das promessas de Deus. Alguns então perguntam: o que fazer para alcançar as promessas de Deus? Vamos dividir esta resposta em 3 tópicos. Primeiro vamos nos ater sobre os pressupostos para BUSCARMOS as Promessas de Deus. Depois, vamos verificar os REQUISITOS para ALCANÇARMOS as promessas de Deus. E por fim estudaremos sobre os OBSTÁCULOS para alcançarmos as promessas de Deus. - Vamos então ao segundo tópico II – OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA ALCANÇARMOS AS PROMESSAS DE DEUS - Texto para leitura: I Tm.1:4 - Como vimos, antes de mais nada, antes de buscarmos as promessas de Deus, devemos delas ter conhecimento, o que se consegue somente mediante a meditação nas Escrituras Sagradas. Não há meio de buscarmos qualquer promessa de Deus se, antes, não entendermos, na Bíblia Sagrada, qual é o significado desta promessa, porque e para que Deus a fez. Isto vemos claramente no episódio do apóstolo Paulo com aqueles crentes de Éfeso que, por nem saberem que existia Espírito Santo, não podiam, por isto mesmo, buscar o batismo no Espírito Santo (At.19:1-6). Muitos têm se mantido afastados das promessas de Deus, na atualidade, porque ignoram a Palavra de Deus, porque não ouvem o que está no texto sagrado: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm.10:14). - Vivemos dias muito difíceis, onde há fome e sede de ouvir as palavras do Senhor (Am.8:11,12), palavras que estão escasseando até em muitos púlpitos, onde a Palavra tem cada vez menos espaço, dando lugar a “shows”, a verdadeiros “cafés filosóficos”, quando não simples motivações emocionais, baseadas em técnicas persuasivas, mas que não têm qualquer poder de Deus, numa atitude diametralmente oposta a que era realizada pelo apóstolo Paulo (I Co.2:4). - Não é difícil entender, portanto, porque muitos crentes não conseguem alcançar as promessas de Deus, visto que delas não têm sequer conhecimento, já que não ouvem a Palavra do Senhor, não tomam ciência nem consciência da sua existência, antes ouvindo fábulas e “contos da carochincha” (II Tm.4:4), que, por não refletirem, em absoluto, o caráter divino, somente levam a uma destruição espiritual, pois tais fábulas nada têm que ver com o poder de Deus (I Tm.1:4; II Pe.1:16). - O PRIMEIRO requisito para que alcancemos as promessas de Deus é resultado direto de termos tido contacto com a Palavra do Senhor. É a fé, fé esta que vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm.10:17). O primeiro elemento indispensável para que alguém alcance uma promessa de Deus é a fé. - Acabamos de ver que um dos problemas sérios de se ouvirem fábulas, histórias contadas com base na imaginação dos homens e não na Palavra de Deus, é que tais práticas impedem a edificação de Deus, que o apóstolo Paulo não titubeia em afirmar que “consiste na fé” (I Tm.1:4). Sem que se ouça a Palavra de Deus, não há fé e, sem fé, não se pode, e absoluto, edificar-se espiritualmente. Sem fé, não é possível agradar a Deus, pois é necessário crer que Deus existe e que é galardoador dos que O buscam (Hb.11:6). - Para alcançarmos as promessas de Deus, precisamos crer no Senhor. O meio pelo qual se herdam as promessas, diz o escritor aos hebreus, são a fé e a paciência (Hb.6:12). Os heróis mencionados em Hebreus 11 abraçaram as promessas, embora não as tenham recebido concretamente, porque creram nelas (Hb.11:13), tanto que, embora não tenham visto cumpridas, nelas se alegraram como se as tivessem alcançado literalmente, o que somente se entende em virtude da fé que possuíam (Jo.8:56). É pela fé que se alcançam as promessas (Hb.11:33). O apóstolo Pedro, também, é incisivo ao nos mostrar que a fé é o primeiro fator pelo qual nos são oferecidas promessas que nos fazem participantes da natureza divina (I Pe.1:1-4). - A fé, sendo o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem (Hb.11:1), é, mesmo, indispensável para que alcancemos as promessas de Deus. Se a promessa de Deus é uma afirmação que, para o homem, é ainda algo futuro, não há como se ver a promessa como realizada senão pelos olhos da fé. A fé nos faz ver a promessa como um fato, ou seja, nos faz ter a mesma visão que Deus tem quando profere a promessa. É a fé o único fator que explica o comportamento de alguém que, mesmo sem ver algo prometido por Deus, conduz-se de acordo com a afirmação divina, ainda que todas as circunstâncias lhe sejam contrárias. - A fé não é apenas uma atitude intelectual, uma crença, uma declaração produzida pela mente, mas, muito mais do que isto, é uma disposição para se confiar em Deus e agir de acordo com a Sua vontade, com firmeza e sem qualquer abalo em virtude das circunstâncias que sejam contrárias. Para se alcançar a promessa de Deus é imprescindível que a pessoa tenha fé, que creia e que, por isso, aja conforme a promessa dada pelo Senhor, mesmo que isto pareça loucura sob a perspectiva da lógica humana. - A falta de fé é o grande obstáculo para que se alcancem as promessas de Deus. A geração do êxodo não conseguiu vir cumpridas em suas vidas a promessa de receberem a terra de Canaã por causa da sua incredulidade (Hb.3:19). De igual forma, os habitantes de Nazaré não puderam desfrutar das bênçãos de Jesus, seu conterrâneo, em virtude da sua incredulidade (Mt.13:58). O próprio povo judeu perdeu a oportunidade de desfrutar da redenção messiânica, prometida por Deus, porque não creram no Senhor Jesus (Jo.1:11). Quando Jesus diz que tudo é possível ao que crê (Mc.9:23), também está dizendo que nada é possível a quem não crê. Pense nisto! - O SEGUNDO requisito para que se alcance a promessa de Deus é o amor. Quando cremos em Jesus como único Senhor e Salvador de nossas vidas, o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5). Ora, este amor, como temos repetidamente dito nestes comentários, não é uma emoção, um sentimento, mas, sobretudo, um comportamento. Porque amamos a Deus, guardamos a Sua Palavra (Jo.14:21,23,24; I Jo.2:5). Só é amigo de Deus quem faz o que Ele manda (Jo.15:14). - Para que possamos alcançar as promessas de Deus, portanto, temos de ter amor, pois só quem ama é quem faz o que Jesus manda, quem atende às exigências contidas na Bíblia Sagrada para desfrutar das promessas do Senhor. A obediência é um fator decisivo para que alcancemos as promessas de Deus. Ora, a obediência, pelo que vemos, é nada mais, nada menos, que a demonstração do nosso amor a Deus. - O amor a Deus nos faz humildes de espírito (Mt.5:3 ARA), isto é, dependentes do Senhor, obedientes à Sua Palavra. Não nos sentimos auto-suficientes (Ap.3:17), mas, sim, pobres e necessitados (Sl.40:17), de modo que não procuramos fazer a nossa vontade, mas a vontade de Deus. Quando assim agimos, renunciamos a nós mesmos e passamos a seguir a Jesus (Mt.16:24). Não mais vivemos, mas Cristo vive em nós (Gl.2:20), não sendo, pois, nenhuma novidade que aquilo que pedimos seja exatamente aquilo que Jesus queira nos dar (Jo.15:7). - A realidade do amor a Deus faz com que ao buscarmos as promessas de Deus, nada queiramos que não esteja de acordo com a vontade do Senhor. “Tomar posse da bênção” não é um ato de “determinação”, uma demonstração de uma vontade própria, de um capricho, mas a concretização, em nós, da própria vontade de Deus, que nos domina e que nós mesmos pusemos em realce na nossa própria vida. O alcance da promessa de Deus torna-se, assim, um ato de submissão ao Senhor, mais um gesto de renúncia do crente, mais uma responsabilidade que o salvo aceita receber para a glória do nome do Senhor. - Deus faz as Suas promessas por amor, tomou a iniciativa de ir ao encontro do homem por causa do Seu grande amor e nós, que O amamos porque Ele nos amou primeiro (I Jo.4:19), fazemos aquilo que Ele quer, pedimos aquilo que Ele deseja, buscamos aquilo que Ele nos quer dar. O alcance das promessas é, assim, algo muito mais sublime do que a afirmação de um capricho: é a constatação de que vivemos com Cristo uma unidade, de que fomos feitos participantes da natureza divina. O cumprimento da promessa de Deus nada mais é que a demonstração de que, por sermos um com Deus (Jo.17:21), o poder de Deus tudo nos dá(I Pe.1:3), não porque sejamos “supercrentes”, “poderosos”, mas, sim, alguém que é mera expressão de Cristo nesta Terra, um espelho que reflete a glória do Senhor (II Co.3:18). - O TERCEIRO requisito para alcançarmos as promessas de Deus é a paciência (Hb.6:12). A paciência ou longanimidade é uma das características divinas que são transmitidas a nós pelo Espírito Santo. Saber suportar as dificuldades presentes, as circunstâncias contrárias porque há uma promessa da parte de Deus de que tudo será modificado, de que os males se tornarão bens, que os prejuízos se converterão em benefícios, é um estágio de crescimento espiritual (Rm.5:3,4), mas uma grande lição que nos tornará mais maduros, com melhores condições de servir ao Senhor. A paciência nos faz aguardar o cumprimento das promessas de Deus sem que sejamos abalados na nossa fé. Pelo contrário, a demora, em vez de nos desanimar, aumenta a nossa intimidade com o Senhor, permite-nos um estreitamento de relacionamento com Ele. - Quão diferente é esta paciência do imediatismo que caracteriza os dias em que vivemos. Na geração do tempo real, das coisas para já, muitos crentes exigem de Deus o cumprimento imediato das promessas, apresentam-se ao Senhor com precipitação, impaciência e atrevimento. Insistem em dizer que “o Senhor é já” e até citam, equivocadamente, o Sl.68:4, esquecendo que o “JÁ” ali é uma palavra hebraica, forma poética de “Javé”, o nome com que Deus Se revelou a Moisés no Sinai. Não podemos ser ansiosos (I Pe.5:7), mas, antes, ter paciência e, com base nesta paciência, aguardarmos o cumprimento das promessas do Senhor (Sl.40:1). - O QUARTO requisito para se alcançar a promessa de Deus é a esperança. A Bíblia nos fala de que a esperança é uma virtude que resulta de um crescimento espiritual que, iniciado pela fé, passa pelas tribulações, pela paciência e pela experiência (Rm.5:3,4), tornando-se a âncora da alma segura e firme (Hb.6:19). A esperança é o fator que nos faz aguardar o cumprimento da promessa, que não nos permite desanimar, que nos mantém firmes e constantes, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor (I Co.15:58). Chegaremos até o fim se tivermos completa certeza da esperança (Hb.6:11). Quem tem esperança, aguarda, com serenidade, sem ansiedade, o cumprimento das promessas de Deus. - A esperança permite-nos, ainda, ter uma vida de santidade e de pureza na presença do Senhor. Vemos aqui um efeito altamente benéfico para quem crê e espera o cumprimento das promessas de Deus. A crença e a esperança nas promessas de Deus leva-nos a uma vida de santificação (II Co.7:1; II Pe.1:4; I Jo.3:3). Muitos crentes não vivem uma vida de santidade, não se santificam e põem em risco a sua salvação simplesmente porque não crêem nem esperam desfrutar das promessas de Deus. Crer, esperar e buscar incessantemente as promessas de Deus é um meio pelo qual o crente atende à recomendação do Senhor para se santificar sempre até o arrebatamento da Igreja (Ap.22:11).

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS - ESTUDO 6

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS ESTUDO 6 - COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS - PARTE 1 Para que a promessa de Deus se torne uma realidade, torna-se necessário crer e cumprir as condições determinadas pelo Senhor. INTRODUÇÃO - Estamos chegando ao fim de mais uma série de estudos bíblicos. Nesta série, pudemos estudar várias das promessas de Deus. Alguns então perguntam: o que fazer para alcançar as promessas de Deus? Vamos dividir esta resposta em 3 tópicos. Primeiro vamos nos ater sobre os pressupostos para BUSCARMOS as Promessas de Deus. Depois, vamos verificar os REQUISITOS para ALCANÇARMOS as promessas de Deus. E por fim estudaremos sobre os OBSTÁCULOS para alcançarmos as promessas de Deus. - Vamos então ao primeiro tópico I – OS PRESSUPOSTOS PARA BUSCARMOS AS PROMESSAS DE DEUS - Texto para leitura: Jr.1:12 - Nesta última lição desta série, traremos alguns parâmetros bíblicos concernentes ao desfrute das promessas de Deus, como as Escrituras nos ensinam a alcançarmos tudo quanto está prometido por Deus ao homem. Trata-se, sem dúvida, de uma sábia preocupação, já que vivemos um instante na Igreja em que uma das frases mais ouvidas é “receba a bênção” ou, simplesmente, “receba”, como se as promessas e as bênçãos divinas fossem uma questão tão somente de se pôr à disposição para ser servido pelo Senhor, que, pateticamente, é reduzido a condição de simples “servo”. - Como vimos nesta série, a promessa de Deus é uma afirmação feita pelo Senhor a respeito de fatos que, para o ser humano, são futuros, mas que são vistos como já concretizados por Deus, para quem o tempo simplesmente inexiste. Assim, quando tomamos conhecimento de uma promessa de Deus, podemos imediatamente entender que a promessa é de cumprimento inevitável, pois, para o Eterno, não há “promessa” propriamente, mas um verdadeiro acontecimento. O que, para nós, é uma promessa, para Deus já é um “fato”, um “acontecimento”. - Ora, se, para Deus, que é a verdade (Jr.10:10), a promessa já é um fato, já é algo que está concretizado, não há motivo algum para que o crente deixe de crer na promessa divina, visto que ela já aconteceu aos olhos de Deus, Deus este que não pode mentir (Hb.6:18), que é a própria verdade. Tem-se, pois, que a eternidade e a veracidade divinas são, por si sós, suficientes para que cheguemos à conclusão de que a promessa de Deus é de cumprimento inevitável e que, assim, podemos crer nela. - Mas, além da eternidade e da veracidade divinas, temos, também, um outro elemento decorrente da própria natureza divina para crermos nas promessas do Senhor. Deus não muda (Ml.3:6), é fiel, não pode negar-Se a Si mesmo (II Tm.2:13), de tal modo que o que o Senhor tem falado, não pode ser alterado. Como Ele é soberano e Sua operação ninguém pode impedir (Is.43:13), temos que o que Deus falou, vai acontecer, por causa da Sua imutabilidade (Nm.23:19). - Não bastasse mais este fator da natureza divina, não podemos deixar de observar, também, que a própria Bíblia Sagrada nos mostra que Deus, apesar de Sua eternidade, veracidade, fidelidade, imutabilidade, que são suficientes para crermos nas Suas promessas, ainda faz questão de revelar ao homem que também está permanentemente cuidando para que o que Ele disse se cumpra. Ao Se revelar a Jeremias, quis o Senhor mostrar que tem este cuidado especial, afirmando que vela pela Sua Palavra para a cumprir (Jr.1:12). - Em Jr.1:12, o profeta relata uma visão que teve de uma vara de amendoeira. A amendoeira é a primeira árvore a florescer na Palestina, daí porque seu nome em hebraico, “shaqued”(???), ser um derivado da palavra “despertar”. A amendoeira seria, então, uma “árvore desperta”, uma “árvore vigilante”, simbolizando a “prontidão”. Isto nos fala que a Bíblia é a Palavra de Deus porque somente em Deus o querer é o efetuar (Fp.2:13) e, portanto, somente Deus pode falar e o que foi falado se cumprir sem que nada necessite ser feito além do próprio pronunciar e Deus no-lo prova através da própria criação. Por isso, podemos dizer, como afirma o pastor Severino Pedro da Silva, membro da Academia Brasileira Evangélica de Letras e da Casa de Letras Emílio Conde, “nem todos os homens cumprem a Palavra de Deus, mas ela se cumpre na vida de todos os homens”. - A amendoeira também simbolizava a pressa, já que era a primeira árvore a florescer na primavera. Esta pressa significa a impossibilidade de haver obstáculos para o cumprimento da Palavra, bem como a prioridade absoluta que ela assume ante os desígnios divinos. A Bíblia, assim, mostra ser algo que é levado em primeiro lugar, que ocupa o primeiro plano da vontade de Deus, a ponto, inclusive, de o salmista ter dito que Deus a pôs acima dEle próprio (Sl.138:2). O desígnio divino revelado ao profeta é a de que Ele vela pela Sua Palavra para a cumprir, é esta a sua prioridade. Deus tem um compromisso inquebrantável com a Sua Palavra e, assim como a amendoeira é a primeira árvore a florescer, também a Palavra de Deus é a primeira a produzir seus frutos na ordem estabelecida pelo Senhor. Por isso, não se pode, em absoluto, ter outra atitude, enquanto servos de Deus, senão a de pôr a Palavra como única regra de fé e prática nas suas vidas. - Ninguém pode impedir o cumprimento da Palavra de Deus e, como ela é soberana, engrandecida pelo próprio Deus acima de Seu próprio nome, vemos que nada poderá impedir a ação divina de cumprimento da Sua Palavra (Is.43:13 “in fine”). Desta forma, devemos ter plena consciência de que tudo que está escrito se cumprirá e que nós, como conhecedores desta Palavra, devemos sempre obedecer a ela e, assim, alcançados pelas bênçãos e promessas que ela contém. - Por fim, ainda sobre a visão tão elucidativa de Jeremias, vemos que Deus mostrou ao profeta “uma vara de amendoeira”, e “vara”, como sabemos, indica orientação, direção, julgamento. A Palavra de Deus é um guia para o homem, é a seta que indica a Cristo, o caminho que conduz à vida eterna. A Palavra, respeitando o livre-arbítrio humano, aponta qual deve ser o Caminho e nós o seguimos, ou não, conforme a nossa própria vontade. No entanto, a Palavra é “uma vara de amendoeira”, ou seja, ela nos julgará pela decisão que tomamos em relação a ela, um julgamento que é, como a amendoeira, pronto, prioritário e que não poderá ser impedido por ninguém (Jo.12:48). - Por tudo isso, temos que as promessas de Deus estão vinculadas à própria natureza do Senhor, são expressões da Sua própria Deidade, de modo que não podemos entender as promessas de Deus de outra maneira. São as promessas benefícios aos homens? Sem dúvida que são, mas as promessas revelam, antes de mais nada, a natureza de seu autor, a própria Divindade e devem servir, pois, prioritariamente, para que compreendamos quem é este Deus que promete. Diante das promessas de Deus, não deve o crente se apresentar com uma tola ordem de “receba”, mas, sim, em alto e bom som, exclamar: “A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador(…) porque me fez grandes coisas o Poderoso e santo é o Seu nome.” (Lc.1:46,47,49). - Mas, além de demonstrar o seu caráter, as promessas de Deus também denotam a soberania divina. Deus promete porque quer, não porque precise prometer. Toda promessa divina é um ato da vontade de Deus, e, por isso, as promessas se apresentam como compromissos que vinculam a Deus mas de acordo com a Sua vontade. Por este motivo, a promessa de Deus se cumpre única e exclusivamente de acordo com a vontade de Deus e para cumprir os propósitos, os desejos delineados pelo Senhor. - Não foi à toa que, ao nos ensinar a orar, o Senhor Jesus fez questão de ressaltar que sempre devemos pedir que a vontade de Deus se faça assim na terra como no céu (Mt.6:10), tendo, Ele próprio, que sempre ensinou o que fez (At.1:1), orado neste sentido desde quando entrou no mundo (Hb.10:7), como também quando se encontrava em grande agonia no Getsêmane (Lc.22:42). A consciência de que a vontade de Deus deve imperar é algo que todo crente deve ter, principalmente quando se trata de verificar o cumprimento das promessas de Deus. Devemos sempre, quando falarmos em promessas de Deus, lembrar que as promessas de Deus são atos da vontade do Senhor e que, por isso, se cumprem de acordo com esta vontade, para que se atinjam os propósitos delineados por Deus quando se fez a promessa. - Por isso, quando se trata de buscarmos meios para podermos alcançar as promessas de Deus, temos de ter a lucidez espiritual necessária para sabermos quais são as promessas que o Senhor nos deixou e quais as condições necessárias para que delas desfrutemos. Mais uma vez se mostra como é indispensável que o cristão tenha conhecimento das Escrituras, a fim de que não venha a errar e, enganado pelo inimigo, equivocadamente se decepcionar com o Senhor, dando, assim, margem para a incredulidade e a rebeldia contra Deus, atitudes que o levarão à perdição eterna. Sem conhecimento da Palavra, haverá destruição espiritual (Os.4:6) e, em matéria de promessas, isto se mostra de forma clara e evidente. - Mas, além de sabermos que a promessa de Deus é um ato de vontade do Senhor, devemos também observar que toda e qualquer atitude divina tem um propósito. Deus é um ser moral, é um ser que deseja e todo desejo tem uma finalidade, um objetivo. Não é surpresa que toda a criação tenha sido organizada em termos de propósito, ou seja, tudo tem seu tempo determinado e seu propósito debaixo do sol (Ec.3:1). Tal circunstância, aliás, não escapou aos próprios gentios, notadamente os filósofos gregos, que sempre apontaram a existência de um objetivo, de um propósito em toda a ordem cósmica, em especial o filósofo Aristóteles. - Por isso, torna-se ainda mais importante conhecermos a Palavra de Deus para que saibamos como alcançar as promessas de Deus, porque é tão somente a Bíblia quem nos pode trazer quais os propósitos divinos em cada promessa. Os pensamentos de Deus são inalcançáveis pela razão humana (Is.55:9) e, se não for por revelação, jamais poderíamos saber quais os desígnios do Senhor (Am.3:7; Jo.15:15). Daí porque não podermos querer desfrutar das promessas de Deus se, antes, não consultarmos e meditarmos profundamente na Sua Palavra, onde são revelados os mistérios divinos. - Assim, para quem quer alcançar as promessas de Deus, deve, antes de mais nada, lembrar que a promessa de Deus é uma expressão da natureza do Senhor e de Seu caráter, como também um ato de vontade que, como ato de vontade, tem um propósito, um objetivo, uma finalidade. Tudo isto exige o conhecimento da Palavra de Deus, a revelação do Espírito Santo sobre o texto sagrado, condições indispensáveis para que possamos compreender quais são as promessas e porque e para que elas foram reveladas ao ser humano.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

CRISTO, NOSSA PÁSCOA



CRISTO NOSSA PÁSCOA
Escrito por Pr. Samuel Camara
Para outro grupo de pessoas, porém, a Páscoa representa mais do que religiosidade; representa contrição, arrependimento e gratidão pela obra redentora de Cristo, assim como identifica comunhão íntima com Deus.
No século da informação, contraditoriamente, a maioria das pessoas quase nada sabe sobre a origem da festa e tampouco o seu significado. Por isso, é importante lembrar que a Páscoa, originalmente, foi instituída como festividade símbolo da libertação do povo de Israel do Egito, no evento conhecido como Êxodo.
Antes do ato de libertação, porém, o Senhor ordenou ao seu povo que cada família tomasse um cordeiro de um ano e sem defeito, o sacrificasse e comesse assado, acompanhado de ervas amargosas e pão sem fermento. A obediência traria a proteção divina e favoreceria a sua saída do Egito.
A décima praga (a morte de todos os primogênitos) estava para acontecer. Por isso, eles tinham de passar o sangue do cordeiro nos umbrais e nas vergas das portas, pois quando o anjo da morte percorresse a terra, passaria por cima das casas que tivessem o sinal do sangue e pouparia os seus primogênitos.
É desse evento que advém o termo Páscoa, do hebraico pesah, que significa “passar por cima”, “pular além da marca”, ou “poupar”. E assim, os primogênitos de Israel foram poupados. Depois que o povo de Israel saiu do Egito, Deus ordenou que a Páscoa fosse celebrada continuamente como um memorial dessa libertação.
Os teólogos cristãos são unânimes quanto ao entendimento de que a Páscoa contém um simbolismo profético (como “sombra das coisas futuras”) que apontava para um evento futuro, a Redenção efetuada por Cristo, como está escrito: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7).
Desse modo, o cordeiro morto (com o seu sangue aspergido nas portas) era símbolo do sacrifício de Cristo na cruz pelos nossos pecados. O cordeiro “sem defeito” prefigurava a impecabilidade de Cristo, que era “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
As ervas amargosas prefiguravam a necessidade de contrição e arrependimento. Como o fermento espiritualmente simboliza a corrupção do pecado, o pão sem fermento indicava a pureza que é requerida de quem serve a Deus. O comer a carne do cordeiro representava a identificação com a Sua morte.
O sacrifício do cordeiro servia de substituto dos primogênitos e prenunciava a morte de Cristo em substituição à nossa. O cumprimento de todo esse ritual identificava a obediência que vem da fé e que resulta na salvação.
A Páscoa teve o seu cumprimento em Cristo. Ele é a nossa Páscoa. Foi durante a Páscoa que o próprio Jesus instituiu a Santa Ceia como lembrança de Sua morte. Celebrada com pão e vinho, que simbolizam o Seu corpo ferido e o Seu sangue derramado na cruz para salvar os pecadores, serviria de lembrança permanente do Seu sacrifício vicário (1 Tm 1.15).
Em suma, a Páscoa simboliza, para judeus e cristãos, três coisas: liberdade da escravidão, salvação da morte e caminhada para a terra prometida. Para os judeus, tinha um sentido físico, pois havia uma escravidão a ser subvertida, uma morte iminente a ser suplantada e uma terra a ser conquistada.
Depois da morte e ressurreição de Jesus ficou o sentido de natureza espiritual, indicando a necessidade de libertação da escravidão do pecado, a salvação da morte eterna, assim como a caminhada na certeza de que o céu onde Cristo habita é o nosso destino final.
Alguns religiosos sinceros celebram a Páscoa com um misto de tristeza e compaixão pela morte de Cristo, como se Ele ainda estivesse no túmulo. Mas a Páscoa deve ser comemorada com alegria, pois aponta para a libertação que a ressurreição de Jesus nos propiciou. Cristo está vivo e ainda ressoam as Suas palavras: “Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos” (Ap 1.18).
Agora, uma pergunta precisa ser feita: será que Jesus aprova que festejemos a Páscoa e vivamos presos aos mesmos pecados pelos quais Ele morreu?
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Série Promessas de Deus - Estudo 6 - VIDA ABUNDANTE

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS
ESTUDO 6 - VIDA ABUNDANTE
Texto: João 10:10 b.
INTRODUÇÃO
Vida com abundância é a Vida Eterna que Deus planejou para o homem, isto é, uma vida na Sua presença e em comunhão com Ele, uma vida de paz, alegria, saúde, prosperidade e de bênçãos. Quando Deus criou o homem, colocou-o no Paraíso - o Jardim do Eden ? onde proporcionou todas as condições para que tivesse uma vida abençoada e feliz (Gn. 1:26-30). O homem tinha uma vida com abundância.
1- Como o homem perdeu a vida com abundância:
Deus plantou um Jardim no Éden, fazendo brotar da terra árvores belas e frutíferas, a árvore da vida no meio do jardim e a árvore da ciência do bem e do mal (Gn. 2:8-9). Deus disse ao homem que de toda árvore do Jardim ele poderia comer livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal ele não comesse, porque no dia em que dela comesse, certamente morreria (Gn. 2:16-17).
A partir do momento em que o homem resolveu desobedecer a Deus, ouvindo a serpente que lhe induziu a comer do fruto proibido, perdeu o direito de viver na presença de Deus e de gozar da vida abundante no Paraíso. Através de Adão, entraram no mundo o pecado e a morte e esses passaram à toda a humanidade (Rm. 5:12). Dessa forma, o homem perdeu a Vida Eterna e entrou em morte física e espiritual, passando a experimentar a separação de Deus, a tristeza, o vazio, a depressão, a enfermidade, os tormentos, a opressão e toda uma vida de pecado e de carência em muitas áreas.
2- O plano de Deus para conduzir o homem à Vida:
Deus ama o homem e elaborou um plano para conduzi-lo novamente à vida com abundância, isto é à vida na Sua Presença, onde o homem recebe a vida de Deus, a paz, a alegria, o Seu amor e um novo coração. O plano de Deus para trazer vida ao homem foi entregar seu único Filho Jesus Cristo para morrer na Cruz em seu lugar, tirando dos seus ombros todo o peso do pecado que traz maldição, infelicidade, angústia, tristeza, vazio na alma, depressão, opressão, doenças, tornando-o livre (Is. 14:6).

3- Recuperando a Vida com Abundância:
A Bíblia diz que Adão e Eva, após terem pecado, ouviram a voz de Deus e se esconderam, afastando-se, pois, de Deus (Gn. 3:8). A Palavra de Deus diz: ?...ouvi e a vossa alma viverá? (Is.55:3). Jesus disse: ?Eu vim para que tenhais vida e vida com abundância? e Ele quer dar a todo aquele que vem à Ele uma nova vida (2 Co.5:17). Para recuperar a vida com abundância é necessário seguir estes passos:
- Ouvir a voz de Deus (Hb.3:7-8)
-Reconhecer que é pecador (Rm.3:23; Rm.6:23)
- Arrepender-se dos seus pecados (1 Jo. 1:9)
- Receber a Cristo em seu coração (Jo. 1:12)
CONCLUSÃO
A vida abundante é a Vida Eterna feliz na presença de Deus. O inimigo trabalhou através da serpente para tirar o homem da presença de Deus, mas, através de Jesus, Deus novamente conduz o homem à Sua Presença e à vida abundante. Jesus é o caminho... Jesus é a verdade... Jesus é a VIDA... (Jo. 14:6). Deus está falando com você: ? Escolhe, pois, a vida para que vivas, tu e a tua semente (Dt. 30:19). Receba Jesus como Senhor e Salvador da sua vida. Amém!

PÁSCOA - A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO


PÁSCOA: A visão do Cristo glorificado
Texto: Apocalipse 1:12-20
Introdução
Os versos que encontramos na passagem acima tratam de uma visão que João tem em Patmos. Deus o conduz a um estado de extase e dessa forma ele pode ver a Cristo em seu estado glorificado.
Deus se revelava e ainda se revela por meio de visões para o seu povo. Nas páginas da Bíblia, encontramos inúmeros relatos de homens que tiveram visões. No livro de Apocalipse encontramos as revelações de Deus que foram comunicadas a João através de visões.
Examinemos a visão do Cristo Glorificado.
O verso 12, diz que João escuta uma voz e ao olhar para ver quem falava com Ele, vê o filho do homem, Jesus Cristo, o cordeiro enviado por Deus.
Mas, há um detalhe neste verso que é muito importante. Jesus é visto andando entre os 7 candelabros de ouro. No verso 22, deste capítulo aprendemos que os 7 candelabros eram as 7 Igrejas da Ásia.
Neste verso, Deus esta querendo nos mostra algo muito importante: Jesus Cristo é o Senhor da Igreja e esta no meio dela. Podemos dizer com certeza absoluta que Ele esta aqui neste momento. Este fato cumpre a sua palavra: “eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos”.
A presença de Cristo na Igreja nos dá conforto, pois passamos a saber que nem a Igreja e nem seus membros estão sozinhos frente a tantas lutas que temos enfrentado. A presença de Cristo na igreja nos faz lembrar que Ele é o Senhor absoluto da Igreja. A Igreja não dirigida por homens, mas pelo Senhor. Nós homens apenas somos instrumentos do Senhor para conduzir a igreja, de acordo com o propósito do Senhor.
João vê Jesus com vestes especiais. V.13
O verso 13 nos mostra Jesus com uma veste que chegava a seus pés. No Antigo Testamento o sumo Sacerdote usava uma veste assim. Além dessa veste, Jesus é visto usando um cinturão de ouro ao redor do peito. Esta era também uma peça do vestuário do sacerdote, ou pode ser o indicativo da natureza real do Senhor Jesus.
Mas, qual era a função do sacerdote? Um sacerdote representava o povo perante Deus. Ele era responsável por oferecer no lugar do povo os sacrifícios para que todos fossem perdoados e aceitos por Deus. Ele intercedia a favor do povo.
Ao vermos Jesus trajado com vestes sacerdotais, Deus esta querendo nos dar uma maravilhosa revelação: Jesus agora é o nosso sacerdote! Ele nos representa perante o pai, Ele fez um grande sacrifício em nosso lugar diante do Pai para que pudéssemos ser aceitos e perdoados por Deus. Ele é que intercede agora por nós diante de Deus.
Além de intercessor Ele se tornou nosso advogado. João diz em sua primeira carta, no Cap. 2:1: “Meus filhinhos escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se porém alguém pecar, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo”. Eu me sinto muito confiante por saber que o Rei e Senhor deste universo é meu advogado.
João vê Jesus com cabelos brancos como a lã, no verso 14.
Provérbios 16:31 diz que “o cabelo grisalho é uma coroa de esplendor, e obtém mediante uma vida Justa”. Este verso nos ensina que os mais idosos são considerados como pessoas tem uma sabedoria de vida que foi adquirida durante muitos anos.
E aqui vai uma palavra para os mais jovens. Os mais jovens tem o vigor e a energia da juventude, mas os ídolos tem a sabedoria e a experiência.
Quando Jesus é retratado com cabelos brancos como a lã, Deus quer entendamos que Cristo tem a mais perfeita sabedoria. Sua sabedoria permitiu que Ele vivesse de forma piedosa e justa. Sua sabedoria fez com Ele seja lembrado para todo sempre por todos os povos e nações da história.
Este verso nos desperta para que passemos a buscar em nossas vidas a sabedoria do alto. Tiago diz no capitulo 1, que basta pedirmos com fé a sabedoria de Deus. Com esta sabedoria teremos uma vida de mais prosperidade e progresso em todas as nossas realizações.
João vê os olhos de Cristo. V.14
Os olhos de Cristo são vistos com o aspecto do fogo. Este olhar é penetrante, é poderoso, é puro. Este é o olhar de Deus para o homem.
O olhar de Deus é amplo. Ele consegue ver todas as coisas. Nada escapa do seu olhar. O olhar de Deus é capaz de contemplar todos os recantos do universo.
Outro aspecto do olhar de Deus contempla o tempo. O passado, o presente e o futuro não podem passar despercebidos aos olhos de Deus. Neste exato momento posso dizer com certeza absoluta que os olhos de Deus estão sobre nós aqui neste templo.
Os olhos de Deus contemplam o futuro, como se o futuro estivesse acontecendo agora. Eles também contemplam o nosso passado. Eles viram o exato momento em que nós estávamos sendo gerados. Os olhos do Senhor tem acompanhado cada fase da nossa história.
Os olhos de Deus são capazes de transmitir sentimentos como compaixão e misericórdia. Lembra-se que um dia Jesus chorou quando viu que Lázaro havia morrido?
Os olhos de Deus conseguem ver através de paredes, montanhas e vales. Não há nada que possa limitar o olhar de Deus. E assim podemos ter a certeza que Deus pode ver exatamente o que há dentro dos nossos corações.
João vê os pés de Cristo. V.15
Os pés eram como o bronze numa fornalha ardente. Embora o Filho do Homem glorificado, estivesse vestido com uma roupa comprida, seus pés não estavam cobertos, porém visíveis como o bronze reluzente, (brilhante).
Seus pés, estavam descalços, assim como ficavam descalços os pés dos sacerdotes durante a ministração perante o Senhor em Israel.
O brilho de seus pés resplande como o fino bronze incandescente numa fornalha, debaixo de uma alta temperatura. A idéia aqui é de um latão branco, grandemente aquecido até se tornar brilhante sendo visto por todos. Isto nos lembra do que Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo”.
Imagine se estes pés fossem de barro. Não seriam tão firmes. Portanto, os pés de bronze nos trazem a idéia de firmeza, e quem caminha com Cristo esta firme.
João ouve a voz de Jesus. V.15
Sua voz é como o som de muitas águas. É uma voz forte, e tem muita potência. É uma voz que se assemelha ao barulho de muitas cachoeiras ou das ondas do mar quando agitadas.
É impossível não escutar esta voz, pois ela é uma voz poderosa.
Quando Cristo andou na terra, sua voz se fazia ouvir através de seus ensinos com autoridade e homem nenhum falou como Ele, como nos descreveu João em seu evangelho: Jo 7.46, "Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem".
Porém algum tempo depois sua voz foi ouvida pela última vez, como um forte brado no momento cruciante na cruz no Calvário, Mc 15.37, "Mas Jesus, dando um grande brado, expirou".
É verdade que na cruz os inimigos do Senhor silenciaram sua voz, por meio de sua morte física. Porém, agora é diferente. Sua voz é poderosa e silencia todas as vozes dos poderosos da terra.
A voz do Senhor Silencia todas as palavras dos poderosos! A voz do Senhor tem o poder de mudar a realidade!
João vê uma espada. V.16
Este verso declara que Jesus tem em sua mão as 07 estrelas. Estas estrelas simbolizam no verso 20, os anjos do Senhor. Aprendemos aqui algo muito importante: A igreja e sua liderança estão nas mãos do Senhor.
Esta visão nos mostra que as estrelas, estão nas mãos de Jesus e da sua boca sai uma espada afiada. Jesus governa sua Igreja e seus pastores através da sua palavra. Sua palavra tem poder.
Paulo diz ao romanos que “o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”. Rm 1:16
João vê a face de Jesus. V.16
A face de Jesus brilhava com o resplendor do sol. A presença desta intensa luz nos lembra o que ocorreu com Moisés ao descer do monte. Seu rosto brilhava. A glória de Deus estava sobre sua vida.
A face de Jesus exala a glória de Deus. Neste aspecto Jesus revela a glória do Pai.
A glória exibida em Cristo deve nos lembrar que devemos buscar contemplar a glória de Deus em nossas vidas. Lembremos da palavra de Jesus para Marta: “Se creres verás a glória de Deus.
Conclusão
Ao ver Cristo glorificado João cai aos seus pés. João percebe que estava de uma manifestação poderosa de Deus em sua vida. V.17.
Esta presença poderosa de Deus na vida de João o faz se prostrar reverentemente perante o Senhor. Aprendo com este exemplo, que na presença do Senhor devemos ter reverência e temor.
Ao ficar prostrado, João é tocado por Jesus. Jesus lhe diz: “Não tenha medo”. O toque de Jesus reanima as forças de João, e o prepara para realizar a sua tarefa: escrever as coisas que estavam sendo reveladas por Jesus”.
Esta mesma palavra dizemos para você: Não tenha medo. Deus quer te usar e para isso te capacitará para realizar a tarefa.

2012 - ANO DA OPORTUNIDADE



CELEIRO DE BÊNÇÃO - UMA IGREJA ACOLHEDORA
2009 a 05/2010 - Ano de plantar
2010 a 05/2011 - Ano do Serviço
2011 a 05/2012 - Ano da Aliança
2012 a 05/2013 - ANO PROFÉTICO - ANO DA OPORTUNIDADE
Texto Base: "Será para vocês uma oportunidade de dar testemunho" (Lc 21.13 – NVI)
Este texto é muito propício para o momento, pois é bem direto para falar sobre "oportunidades". É propício que encaremos assim o novo ano que se inicia na celeiro de Bênção.
Um novo ano se descortina para os membros e congregados da Celeiro de Bênção, pois, até o da 12 de maio de 2012, estaremos vivendo o ANO DA ALIANÇA e apartir do dia 13 de maio, passaremos a viver o ANO DA OPORTUNIDADE. E o que estamos pensando e planejando para este novo tempo? Existem muitas previsões a respeito do ano de 2012. Previsões fatalistas e outras otimistas e algumas previsões aterrorizantes que chegam até indicar que haverá o fim do mundo.
O capítulo 21 de Lucas a partir do verso 5, quando Jesus Cristo trata sobre o Sinal do Fim dos Tempos, não quer enfatizar meramente desgraças, mas sim, chamar a atenção dos que crêem, para o tempo de oportunidade que se tem de dar testemunho de Cristo. Este testemunho nunca deve ser uma demonstração de oratória virtuosa, que chega ao nível do orgulho de se ter conhecimentos. Significa a oportunidade de se dar testemunho daquilo que Deus fez e tem feito, e mais importante ainda por aquilo que Deus é!
Não devemos, sequer, ficar preocupados com o que devemos falar. A orientação de Jesus no verso 15, mostra que a técnica de preparar um discurso tem a ver com preparação de sermões e preleções, que precisam ser adequadamente preparados para serem pregados aos auditórios e igrejas. Mas o texto se refere às respostas que os crentes terão, repentinamente, que dar para pessoas hostis em tempos de perseguição e cheias de dúvidas quanto à eternidade. E nestas ocasiões, o próprio Jesus dará sabedoria para seu povo responder e proclamar a verdade do seu evangelho sem que ninguém consiga contradizer.
Antes de imaginar um novo ano de dúvidas, uma vez que as notícias do mundo são assustadoras, principalmente na área econômica, não devemos temer este novo tempo, e, não podemos perder a oportunidade de falarmos de Cristo aos nossos familiares, vizinhos, colegas de trabalho e de escola, em tempo e fora de tempo e de todas as maneiras.
A oportunidade de pregar o evangelho de Cristo por todo o mundo é uma responsabilidade de cada cristão. Em Marcos 16:15-16, disse-lhes Jesus depois que ressuscitou: "Vão pelo mundo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado".
Então, encaremos este novo ano, como um tempo de grandes oportunidades para falar do Amor de Jesus Cristo, um grande desafio e uma grande oportunidade de dar testemunho do único Deus Verdadeiro Senhor, Jesus Cristo, que diz: "Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim" Apocalipse 22:12-13.
Deus vos abençoe e vos dê sua paz, neste Ano de 2012 de Oportunidades.

terça-feira, 27 de março de 2012

Série Promessas de Deus - Estudo 5 - PROSPERIDADE


SÉRIE PROMESSAS DE DEUS
Estudo 5 - Prosperidade
Texto Bíblico: Êxodo 24.7: E tomou o Livro da Aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o SENHOR faremos e obedeceremos.
Estamos estudando a Série de Estudos Bíblicos Promessas de Deus. No estudo de hoje, vamos verificar à luz da Bíblia, como Deus tem prometido e cumprido a promessa de prosperidade em nossas vidas.
O tema da prosperidade abre diversas frentes de debate e reflexão, razão pela qual traremos apenas um texto base, deixando para os estudantes desta série discutirem se esta linha está ou não de acordo com o pensamento corrente. Pelo menos nos últimos vinte anos, a prosperidade tem sido a mola de propulsão de variadas denominações evangélicas, que usam e abusam deste conceito, que por sinal é bíblico. É evidente que, em se tratando de igrejas evangélicas, espera-se que a mensagem tenha embasamento bíblico. Diariamente vemos e ouvimos mensagens sobre o referido tema anunciadas em variados canais de televisão; usando alguns recortes bíblicos, principalmente do Antigo Testamento, diversos pregadores elencam uma série de promessas divinas sobre prosperidade. Contudo, precisamos nos lembrar de que a mensagem central do Antigo Testamento é “aliança”. O texto base que apresenta os termos desta “aliança” é o de Êxodo 24.7: E tomou o Livro da Aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o SENHOR faremos e obedeceremos. No contexto anterior, temos a revelação de Deus a Moisés, sendo que no capítulo 23, há a descrição dos direitos e deveres estabelecidos nos termos da aliança entre o Deus das promessas e o povo, alvo das promessas. O eixo central desta aliança é “fidelidade” de ambas as partes. Deus prometeu ser fiel no cumprimento de todas as promessas; e como resposta, o povo disse: Tudo o que falou o SENHOR faremos e obedeceremos. Entretanto, ao longo desta história da aliança, a Bíblia descreve que Israel não conseguiu cumprir os termos previamente estabelecidos. Vale dizer que o conceito de prosperidade conforme descrito no Antigo Testamento é bem diferente do que entendemos hoje. A prosperidade material no A.T é descrita como bênção de Deus para as tribos de Israel. para tanto, sempre houve exortação divina para que não houvesse ganância, usura e principalmente egoísmo. Em Dt 15.7-9 temos: Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Guarda-te não haja pensamento vil no teu coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte que os teus olhos sejam malignos para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada, e ele clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado.
Em nosso tempo, prosperidade material está incluída num contexto de individualidade e, sobretudo, equivale ao poder desenfreado do consumismo. Em nosso tempo, há ricos que desejam mais riqueza ainda; e há pobres cada vez mais pobres. Contudo, algo muito comum entre ricos e pobres, é que na maioria, ambos procuram e lotam as igrejas que prometem prosperidade, não em busca de Deus, mas em busca da prosperidade.
À semelhança do Antigo Testamento, a mensagem central do Novo Testamento também é “aliança”. Se no Antigo Testamento, Moisés é o portador da Boa Nova, que prenunciava uma terra boa e farta; no Novo Testamento, Jesus é o portador também da Boa Nova, que prenunciou um novo tempo, e nova forma de relacionamento com Deus. Mantém-se o conceito de “aliança”, contudo, numa perspectiva completamente diferente. Esta nova aliança é firmada em Cristo, e significa mudança de vida, novo nascimento, santidade, vida eterna e, sobretudo, a caminhada em busca da pátria celestial. Desta forma, a promessa de prosperidade material no Antigo Testamento é transformada em prosperidade espiritual no Novo Testamento. Foi o próprio Jesus quem nos ensinou: Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo, Jo 6:27. Disse também: Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, Lc 12:33.
Portanto, a última Boa Nova nos foi trazida por Cristo e é sobre ela que firmamos nossos passos. A marca fundamental na vida dos verdadeiros convertidos é a de que estes buscam primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, pois, confiam de todo coração que as “demais coisas” serão acrescentadas pelo próprio Deus, que cumpre a todas as suas promessas. Nesse sentido, a prosperidade material na vida do crente verdadeiramente convertido, acontece como bênção decorrente dos propósitos de Deus; ou seja, nem todo crente terá prosperidade material, mas, certamente todos terão o suficiente para viverem com dignidade, pois esta é a promessa de Deus para todos os seus escolhidos. Desta forma, a prosperidade material no Novo Testamento não é o alvo central; mas ela ocorre, e quando assim se dá, não ofusca o centro da fé cristã, que é a vida eterna. Então, prosperidade material é dom de Deus, e vem de seu propósito soberano de escolher a quem Ele decide distribuir os talentos. E não cabe a nós questionar o porquê recebemos cinco, ou dois ou um talento. Antes, nós adoramos a Deus pela salvação conquistada gratuitamente em Cristo, e não pela prosperidade material; esta é a mensagem que encontramos já no Antigo Testamento, nas palavras do profeta Habacuque 3.17-18: Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.
Assim, nos alegramos no Deus da nossa salvação. De posse dessa certeza, nós devemos honrar a Deus com tudo o que somos e com tudo o que temos, pois, tudo vem de Deus; Dele vem a nossa santidade e Dele vem o nosso suprimento necessário.

sábado, 17 de março de 2012

Série Promessas de Deus - Estudo 4 - VITÓRIA


Estudos Bíblicos - Série Promessas de Deus
Estudo 4 - Vitória
Josué 14. 6-15
Estamos estudando a Série de Estudos Bíblicos Promessas de Deus. No estudo de hoje, vamos verificar à luz da Bíblia, baseado na história de Calebe, como Deus tem prometido e cumprido as promessas de vitória em nossas vidas.
Nos dias de hoje tenho percebido um povo que tem buscado a mão do Senhor, mas não tem tido um compromisso com o Pai. Buscam os benefícios apenas, e como filhos mimados desanimam pois não alcançam o que querem do Senhor. Outros determinam tudo como se o Senhor estivesse sujeito as suas vontades e não o inverso. Determinam prosperidade vitória , conquista e nada acontece. Esquecem que as coisas são operadas no tempo de Deus e acabam decepcionando-se. Em meio a tudo isso há um povo fiel, que realmente quer depender em tudo do Senhor mas confusas, pela diversidade de opiniões que os cercam acabam também por não receber aquilo que Deus tem pra dar. Neste Estudo iremos aprender biblicamente como alcançar a vitória em Cristo!
1. O silêncio é a estratégia da vitória – Algo notável é o silêncio da espera. Calebe recebeu uma promessa e guardou-a no seu coração. Muitos crentes recebem a promessa de Deus e começam a espalhar para toda a igreja no início com certo orgulho, como as vezes ela demora para se cumprir vem a vergonha e as críticas. Então começa a murmuração e o lamento como se o senhor estivesse esquecido de você. Para ter vitória é necessário o silêncio na espera tanto dos que receberam a promessa como daqueles que desejam receber!
2. A espera forja a vitória – Calebe esperou 45 anos! Muitos de nós queremos resultado em 7 semanas numa marcha de oração! E quando ela não vem nos achamos no direito de nos entristecermos e até nos indignarmos com Deus!O tempo serve para te moldar. Porque não existem universidades instantâneas para formar seus acadêmicos em 30, 60 ou 90 dias? O estudante precisa ter experiências significativas para sua vida para que seja bem forjado e preparado para enfrentar os desafios em sua área. Assim também acontece com os que esperam no Senhor. O tempo nos prepara, faz com que amadureçamos para receber as promessas do Senhor e alcançar-mos suas vitórias. Às vezes a demora é para moldar nosso caráter, pois não estamos prontos para recebermos a promesssa do Senhor Os olhos do Senhor vem muito além dos nossos! Além do mais as os que esperam no Senhor renovam suas forças como nos ensina a Palavra. Se você está cansado é porque já deixou de esperar no Senhor! Volte!
3. Confiança na promessa nos conduz a vitória – Você precisa crer que o Senhor não muda. E as suas promessas também não. Se Ele realmente prometeu, ele irá cumprir! Porém não deixe o seu coração te iludir, pois enganoso é o coração humano. Não fale que o Senhor prometeu se ele não prometeu; arrepios, pulos, gritos e rodopios não indicam autoridade da promessa nem Deus falando. Deus falará contigo na Palavra e se usar a boca de alguém isso te trará paz e estará fundamentado na Bíblia e na intimidade sua com o Pai. Portanto confie e escute o Senhor! O tempo não pode apagar aquilo que o Senhor prometeu.
4. Disposição para a batalha nos faz conquistar vitória! (vs 10,11,12) – é importante perceber que Calebe não recebeu uma cidade pronta com uma faixa seja bem vindo a sua espera. Mesmo passado 45 anos o povo que habitava lá ainda eram gigantes e continuavam no domínio da terra. Calebe teria que lutar arduamente a agora 45 anos mais velhos (com 85 de idade). Deus estava lhe entregando a promessa, mas não sem batalha. De onde tiramos o conceito de que tudo iremos receber de mão beijada? O Senhor te dará condições para batalhar por sua promessas e ter vitória. Mas não existe vitória sem luta! Prepare-se para lutar irmão! Calebe desejou e ansiava tomar a terra!
5. Obediência: a chave da vitória (vs14)– Calebe perseverou no Senhor. Para conquistar a vitória e alcançar as promessas de Deus é necessário permanecer firme em obedecer e seguir ao Senhor. Não seguimos Ele apenas nos fins de semana. Se for assim jamais termos vitória. Deus se compromete com aqueles que tem um compromisso com Ele. Calebe conquistou a terra , mas não lutou apenas nos finais de semana a batalha é contínua e aqui você apenas afia a espada para continuar lutando. È necessário permanecer firme em seguir o Senhor e a Vitória é certa em sua vida!

sexta-feira, 16 de março de 2012

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS - ESTUDO 3 - O ESPÍRITO SANTO


ESTUDOS BIBLICOS - SÉRIE - PROMESSAS DE DEUS
ESTUDO 3 - A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO
TEXTO BÍBLICO: Isaías 44:1-5
Introdução
Estamos estudando sobre as promessas de Deus para nossas vidas. Já se foram dois estudos. Eis agora o terceiro.
Neste Estudo, começamos perguntando: Como podemos ser cheios do Espírito Santo?” Como podemos experimentar um derramamento do Espírito Santo sobre nossa igreja que nos encha de alegria indomável que nos liberta e nos capacita para amar aqueles ao nosso redor de maneiras autênticas que sejam ganhos para Cristo? Resposta: medite dia e noite nas incomparáveis e esperançosas promessas de Deus. Esta é a maneira como Paulo mantinha seu coração cheio de esperança e alegria e amor. Ele disse ( em Romanos 15:4 ) “pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação da Escrituras, tenhamos esperança”.
A completa certeza da esperança vem de meditar nas promessas da Palavra de Deus. É o Espírito Santo nos dá esperança. Porque aprendemos que o Espírito Santo é o autor divino das Escrituras. Não é nenhuma contradição que a maneira como ele nos enche de esperança é enchendo-nos com sua própria Palavra de promessa. Esperança não é uma vaga emoção que sai do nada, como uma dor de barriga. Esperança é a confiança de que o futuro estupendo prometido a nós na Palavra do Espírito realmente vai se tornar realidade. Por isso, a maneira de ser enchido pelo Espírito é ser enchido com sua Palavra. A maneira de ter o poder do Espírito é crendo nas promessas da sua Palavra. Porque é a palavra da promessa que nos enche de esperança, e a esperança nos enche de alegria, e a alegria transborda no poder e na liberdade de amar nosso vizinho. E isto é a plenitude do Espírito Santo.
1. Para quem a promessa é feita?
Em resposta a primeira pergunta, a promessa não é feita a todos os israelitas, nem somente aos israelitas. No versículo que precede imediatamente o capítulo 44 ( 43:28 ) Deus mostra o que Ele faz com o Israel que não se arrepende: “Entregarei Jacó à destruição e Israel, ao opróbrio.” Quando Israel se recusa a servir ao Senhor, ele é castigado. Mas Isaías 44:1-5 promete bênção e não castigo. Por isso Deus se dirige a Israel nos versículos 1 e 2 como “meu servo”. “Agora, pois, ouve, ó Jacó, servo meu” (v.1). “Não temas, ó Jacó, servo meu” (v.2). Na medida em que Israel serve a Deus, ele está debaixo da promessa e não da maldição. Não somente isto, o nome Jerushurun (“Jerushurun, a quem escolhi”) no versículo 2 provavelmente significa o “honrado”. Assim a promessa de Deus não é feita para todo o Israel sem nenhuma qualificação, mas somente ao Israel “honrado”. Israel como o “servo de Deus”. A promessa não se aplica a todos os israelitas.
Tampouco se aplica somente aos israelitas. Versículo 5 está provavelmente se referindo a gentios convertidos quando diz: “Um dirá: Eu sou do Senhor; outro se chamará do nome de Jacó; o outro ainda escreverá na própria mão: Eu sou do Senhor, e por sobrenome tomará o nome de Israel.” ( Compare com Salmo 87: 4-5 ) . A promessa não será restrita ao Israel físico porque haverá muitos que aceitarão o Deus de Israel, que se aliarão com o povo de Deus, e que se entregarão a Deus. Isto inclui você e eu se nós pertencemos a Cristo ( Gálatas 3:29 ). Nós somos verdadeiros judeus, descendência de Abraão e herdeiros da promessa.
Então a resposta à primeira pergunta é: a promessa é feita a Israel na medida que Israel serve a Deus e é reto; e a promessa alcança os gentios que dirão, “eu sou do Senhor,” e que se submetem ao Deus de Israel, a quem hoje nós conhecemos como o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. A promessa é nossa.
2. Qual é a promessa?
Em segundo lugar, qual é a promessa? A promessa no versículo 3 é que Deus vai derramar seu Espírito: “Derramarei o meu Espírito, sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.” Deus prometeu no século XIII a.C. que o dia chegaria em que ele encheria o seu servo honrado consigo mesmo. A idéia de derramar é a idéia de abundância. Quando dizemos, “está chovendo a cântaros”, queremos dizer algo mais do que, “está garoando, ou está com cerração, ou está chuviscando.” Queremos dizer, “se você sair lá fora, você vai ficar ensopado.” Então o derramar de Deus corresponde ao nosso ser sendo ensopado ou encharcado ou cheio. Em outras palavras, Deus promete um dia em que seu povo, seus servos, serão ensopados com o Espírito.
Eu gostaria de argumentar que desde aquele dia de Pentecostes, quando esta profecia (como também a dia Joel 2:28; Ezequiel 39:29, e Zacarias 12:10) recebeu seu cumprimento inaugural, a tarefa cristã tem sido ter prazer em buscar e manter a plenitude do Espírito de Deus. Desde que Pedro afirmou em Atos 2:16-17 que os últimos dias do derramamento tinham começado, ninguém de nós que lê esta promessa de Isaías 44 deveria estar contente até que sejamos encharcados com o Espírito Santo.
O que o derramamento do Espírito realiza?
O que isto irá significar de acordo com Isaías?
1. Nossos medos são tirados
Primeiro, isto vai significar que nossos medos serão tirados. Versículo 2: “Não temas, ó Jacó, servo meu.” O Espírito de Deus é Deus. Quando ele é derramado sobre nós, você está salvo! Não salvo dos problemas, mas salvo de tudo que o Deus Todo-poderoso sabe que não é bom para você. Quando somos encharcados com o Espírito, somos encharcados com a certeza que as segundas-feiras são feitas no céu como também as sextas-feiras. Qualquer coisa que pareça amedrontador amanhã não precisa ser amedrontador se você está cheio do Espírito. Os relacionamentos em casa podem estar tensos, a saúde pode estar piorando, o chefe pode estar planejando sua demissão, o amanhã pode trazer uma confrontação muito ameaçadora – qualquer coisa que esteja lhe deixando ansioso sobre o amanhã, abra seu coração para o derramamento do Espírito de Deus; olhe para Sua palavra de promessa e Ele lhe encherá com esperança e vencerá seu medo.
2. O nosso anseio por Deus é satisfeito
O versículo 3 descreve o efeito do derramamento de outra maneira. “Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca.” A palavra “terra” não está no original ( KJV “Eu derramarei água sobre o que está sedento”). Eu tomo isto para significar que quando o Espírito Santo é derramado, não somente os medos são tirados, mas nosso anseio é satisfeito. A sede da alma por Deus é saciada – ou pelo menos sentimos bastante satisfação nEle para saber onde passar o resto das nossas vidas bebendo.
Nosso futuro pode parecer sombrio por duas razões: uma é a expectativa de que a miséria está chegando; a outra, é a expectativa de que a felicidade não está chegando. E não é praticamente todo o trabalho do coração humano esgotado por estas duas coisas: temendo a miséria futura e sedento pela felicidade futura? Se é assim, então a promessa de Isaías é exatamente o que necessitamos: quando o Espírito é derramado em nosso coração, o medo é tirado e a sede é saciada. Ou colocando de outra maneira, se o Espírito tirou do nosso futuro tudo que é temível e colocado no nosso futuro o que satisfaz a alma, então ele nos deu a completa certeza de esperança. E nós começamos a ver as antigas raízes de Romanos 15:13: “Para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.”
3. Vamos sempre florescer
O versículo 4 descreve um outro efeito do derramamento do Espírito. Aqueles que o experimentam “brotarão como a erva, como salgueiros junto às correntes das águas.” Isto não implica que o derramamento do Espírito Santo não é para ser um acontecimento único ou esporádico, mas em vez disso deveria ser algo contínuo? Deveríamos beber do Espírito Santo da mesma maneira como uma árvore junto as correntes continuamente bebe água. Na sua vida no momento você pode estar rodeado de um deserto, mas se suas raízes forem até as correntes do Espírito, você sempre florescerá. Se você retira da vida dele, você nunca terá sede. A certeza de esperança vai ocasionar o florescimento da alegria.
4. Vamos transbordar em amor
Mas e o transbordar do amor? Isaías também promete isto? Isaías 58:11 nos mostra que sim: “O Senhor te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam.” Aqui está. A promessa final é que seremos como um manancial, não esponjas. O coração humano não pode ser satisfeito até que se torne um manancial do qual outros podem beber. Esperança devemos ter! Alegria devemos ter! Mas o alvo da nossa busca é alcançado quando nossa alegria em Deus transborda em amor por outros para a glória de Deus.
Inunde sua mente e coração com a Palavra
Não é por acaso que no Salmo 1 a árvore plantada junto a corrente de águas que dá fruto para outros é uma ilustração da pessoa que medita na Palavra de Deus dia e noite, enquanto a árvore plantada junto as águas em Isaías 44 é uma ilustração da pessoa que experimentou o derramamento do Espírito Santo. Não é por acaso, porque o Espírito de Deus não produz esperança à parte da Palavra de Deus; e a Palavra de Deus não produz esperança à parte do Espírito de Deus. Mas o Espírito através da Palavra, e a Palavra através do Espírito, tira o medo, alimenta a esperança, enche com alegria, transborda em amor, e glorifica a Deus. É isto que significa estar cheio do Espírito. Por isso a maneira de experimentar o derramamento do Espírito é a cada dia deixar a Palavra do Espírito inundar sua mente e coração e crer nela.
Eu insto com você, em nome de Jesus Cristo, se você anseia o toque do Espírito de Deus em sua vida, dedique-se dia e noite a ler a Sua Palavra.

quarta-feira, 7 de março de 2012

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS - ESTUDO 2

Estudos Bíblicos - Série: As Promessas de Deus
Estudo 2 - O PERDÃO DE DEUS
TEXTO CHAVE: Lucas 5:17-25

INTRODUÇÃO: Uma promessa é uma declaração referente ao futuro, que garante que alguém fará ou dará algo. Envolve um doador que outorga algo a um recebedor. Encontramos na Bíblia Sagrada muitas promessas de Deus (Rm 1.2), muitas vezes alicerçadas sobre alianças que garantem resultados positivos.
No primeiro estudo, vimos um panorama geral sobre as promessas de Deus.
O texto bíblico acima nos mostra a história de um paralítico que recebeu um milagre em sua vida no momento em que Jesus perdoou seus pecados. Muitas vezes o nosso caminhar fica contaminado pela maneira errada que escolhemos para andar. Talvez nossos pecados estejam nos impedindo de andarmos corretamente e, por essa razão, ficamos como que “paralíticos” e precisamos deixar Jesus nos curar e perdoar os nossos pecados. Hoje Deus vai nos levar a entender a necessidade que temos em receber o seu perdão.

1) PRECISAMOS DESEJAR MUITO ESTAR NA PRESENÇA DE JESUS – Lc 5:18-19 Aquele paralítico não mediu esforços para se aproximar de Jesus. Muitas vezes desistimos no primeiro obstáculo. Precisamos superar nossas dificuldades físicas e da alma para nos aproximarmos de Deus. Jesus que é o único caminho que nos leva até Deus, está vendo o nosso desejo de encontrá-lo. Ele está aqui e quer realizar algo sobrenatural em nossas vidas hoje. Sl 16:11.

2) JESUS NOS PERDOA MEDIANTE A FÉ QUE TEMOS NELE E NA SUA PALAVRA – Lc 5:20 Aquele homem tinha certeza de que Jesus poderia curá-lo. Por isso, fez de tudo para se aproximar dEle. A Bíblia é a palavra de Deus e nela há promessas de cura, perdão e salvação para todo aquele que crer que Jesus é o filho de Deus, Jesus espera que você coloque sua fé apenas nEle e a promessa da Palavra, que diz que você será salvo somente mediante a fé Ef 2:8. Hoje Ele quer tornar sua vida iluminada, através da Palavra de Deus Você crê? Veja Sl 119:105.

3) SOMENTE JESUS TEM AUTORIDADE PARA NOS PERDOAR – Lc 5:24 – Não são nossas obras, nem nosso sacrifício, nem qualquer outra coisa que nos tornará justos diante de Deus. Ef 2:9, não é resultado de esforços, para que ninguém se glorie, mas é a nossa fé em Jesus que nos justifica. O seu sangue nos purifica de todo pecado, I Jo: 1-7. Jesus quer tornar eficaz em nossa vida o sangue que Ele derramou na cruz.

4) A PRIORIDADE DE JESUS É PERDOAR NOSSOS PECADOS E NOS FAZER ANDAR POR UM NOVO E VIVO CAMINHO – Lc 5:24-25. A raiz da paralisia daquele homem era o pecado. Ele foi curado quando recebeu o perdão de Jesus. Muitas vezes a raiz dos nossos problemas está nos nossos pecados. Jesus quer liberar o seu perdão sobre nós para sermos sarados. Ele quer endireitar o nosso caminho. Não seremos mais levados por ninguém, moda, circunstâncias, emoções etc. Ele nos mostrará o caminho em que devemos andar. Mt 18:11 e Sl 32:8.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estudos Bíblicos - Série Promessas de Deus - Estudo 1

Estudos Bíblicos - Série:As Promessas de Deus
Estudo 1 - As Promessas de Deus - Panorama Geral
Leitura: Hb 11.17-40

Uma promessa é uma declaração referente ao futuro, que garante que alguém fará ou dará algo. Envolve um doador que outorga algo a um recebedor. Encontramos na Bíblia Sagrada muitas promessas de Deus (Rm 1.2), muitas vezes alicerçadas sobre alianças que garantem resultados positivos.

Algumas considerações necessárias sobre as promessas de Deus registradas na Bíblia:

1) Existem promessas que são gerais a todos os cristãos.
Promessas como a esperança da vida eterna (Jo 3.16), a volta de Jesus (Ap 22.12), o novo céu e a nova terra (2 Pe 3.13), a vitória da Igreja sobre as portas do inferno (Mt 16.18), a presença do Espírito Santo nos crentes (Jo 14.17), etc.

2) Algumas promessas são específicas para alguns indivíduos e não se aplicam a todos.
Algumas vezes Deus prometeu especificamente a alguns homens, dentro de um determinado contexto histórico e estas promessas não se aplicam a mais ninguém (Embora algumas possam exemplificar princípios que são válidos em toda a Bíblia). Exemplo: A promessa ao rei Ezequias (2 Rs 20.6).
Deus prometeu dar-lhe mais 15 anos de vida. Este texto mostra-nos que Deus tem poder sobre a vida e morte, mas não é promessa de sobrevida para nenhum outro homem. (Ver também Gn 12.2; Js 1.5).

3) Promessas feitas a Israel geralmente não se aplicam à Igreja hoje.
Deus prometeu aos israelitas que se eles obedecessem aos Seus mandamentos, eles iriam bem, mas se desobedecessem, seriam desterrados (Dt 28.15-68).
Temos um exemplo em 2 Cr 7.14. É uma promessa específica para Israel, mas que contém o princípio geral de que Deus atende às orações dos humildes. (Ver também Is 54; Ez 36.16-38; Jl 2.18-27).

4) Algumas promessas do AT são aplicáveis à nossa vida hoje.
As promessas baseadas na natureza de Deus e não em circunstâncias específicas, são aplicáveis a todos, em todos os tempos. Exemplo: a promessa da eficácia da Palavra de Deus (Is 55.11). Por ela, podemos crer que a Palavra de Deus é eficaz tanto hoje como no passado. (Ver também Jr 17.7,8; Is 26.3).
Algumas promessas são feitas aos que buscam, ou confiam ou esperam no Senhor e muitas são confirmadas no NT. Exemplos: (Sl 34.22 -> Jo 3.18; Is 40.31; Sl 31.23; 34.10)

5) Os provérbios não são promessas divinas.
O livro de Provérbio é um livro de sabedoria e contém máximas de sabedoria moral. Um provérbio é uma forma de comunicar verdades usando figuras de linguagem e não constitui uma promessa, a não ser quando está fundamentado sobre a natureza de Deus (Ex.: Pv 14.26). Exemplo: (Pv 22.6). Este provérbio nos afirma o princípio geral que o ensino dado à criança lhe guiará por toda a sua vida, mas esta regra tem exceções, não é uma promessa (as promessas são infalíveis). (Ver também Pv 13.21; 14.20; 15.6).

6) Palavras ditas por seres humanos e registradas nas Escrituras não são promessas divinas.
Quando os homens falaram de sua própria sabedoria e não da revelação de Deus, não se configura uma promessa divina. Exemplo: (Jó 4.8). Este verso registra a opinião de Elifaz e não uma promessa de Deus. (Ver também Jó 8.6; Sl 10.4-6). A Bíblia registra até mesmo promessas feitas pelo demônio (Gn 3.4), mas não as confirma.

7) Algumas promessas são incondicionais, enquanto outras dependem de certas condições.
Em algumas promessas Deus estabelece condições que devem ser atendidas para que Ele as cumpra. Exemplo; (Tg 1.25; Jo 15.7; Rm 8.13; 1 Co 3.12-17). É preciso ver se a pessoa está dentro ou não desta condição para receber esta promessa de Deus. Devemos nos esforçar para enquadrar-nos nas condições da promessa (2 Co 7.1).

8) Existem as promessas pessoais, que Deus dá por meio do dom de profecia.
Essas, Deus direciona a cada pessoa individualmente. Há pessoas que receberam a promessa específica de que irão gravar um CD de música evangélica; outras de que se tornarão evangelistas de tempo integral; outros, a de que se tornarão médicos, missionários, etc. Exemplo: (At 21.10,11).
É necessário observar-se o contexto de uma promessa ao interpretá-la, para não incorrer em erro. Exemplo: (2 Co 8.9) Esta não é uma promessa de prosperidade financeira, pois seu contexto fala de coisas espirituais. (Fp 4.13) Fala de poder suportar tudo e não poder fazer.

Como alcançar as promessas?
O melhor meio de o cristão alcançar as promessas de Deus é enquadrando-se naquilo que Deus quer para nós (Hb 10.36). Quanto mais próximo de Deus, mais próximo das promessas (Mt 6.33).

As maiores promessas de Deus: a vida eterna (1 Jo 2.25; Jo 3.16; 5.24; Tt 1.2; 1 Jo 5.9, 20; Mt 19.29; 25.46 - Quem mais poderia manter essa promessa, senão somente o Senhor Deus? A maravilhosa verdade é que nenhum outro, vivo ou morto, pode oferecer a alguém a vida eterna) e a volta de Jesus (Jo 14.2-3; 1 Ts 4.16 - o cumprimento desta promessa anula promessas pessoais, como casamento, ministério, etc).

Na Epístola aos Hebreus, encontramos algumas características daqueles que alcançam as promessas:

1 - Uma confiança inabalável de que um dia Deus cumprirá todas as suas promessas e profecias (Hb 11.13). Existe uma relação íntima entre a fé e as promessas de Deus (Hb 10.35).
2 - Um convencimento interior acerca do mundo invisível (Hb 11.27) - Todas as pessoas de fé têm a certeza de que o mundo invisível é real. Todos têm a convicção de fatos que se não vêem. (2 Co 4.18). Exemplo: Agar e Ismael no deserto (Gn 21.12-21); Eliseu e o servo em Dotã (2 Rs 6.8ss).
3 – Uma perseverança para esperar pelo tempo do cumprimento (Hb 6.12; 10.36).

Temos certeza, quanto às promessas divinas, que:

As promessas de Deus são infalíveis (1 Rs 8.56; Js 23.14)
Deus sempre cumpre a suas promessas (2 Co 1.19,20).
Porque Ele é fiel e Justo (1 Jo 1.9; 1 Co 1.9; 10.13; 2 Co 1.18; 1 Ts 5.24; 2 Ts 3.3; Hb 10.23).
Ele não pode mentir (Tt 1.2).
Porque suas promessas foram dadas com juramento (Hb 6.13; Dt 6.10; Mt 14.7)
Deus nunca se retrata ou altera a suas promessas (Sl 89.34).
A Palavra de Deus é fiel (1 Tm 1.15; 3.1; 4.9; 2 Tm 2.11; Tt 1.9; 3.8).
Temos em Cristo a garantia das promessas (2 Co 1.20; Ef 3.6).
Deus pode fazer o impossível (Lc 1.37; 18.27)
As promessas da nova aliança são melhores que a da velha aliança.
As promessas de Deus são preciosas e grandes (2 Pe 1.4); santas e fiéis (At 13.34).

Algumas promessas de Deus para o crente:

Ele prometeu-nos perdão (1 Jo 1.9) e o Espírito Santo (Lc 11.13);
Ele promete dar-nos sabedoria (Tg 1.5) e paz (Is 26.3);
Ele promete livrar-nos da tentação (1 Co 10.13);
Deus promete não nos desamparar (Hb 13.5);
Ele nos prometeu vida abundante (Jo 10.10);
Ele prometeu o batismo com o Espírito Santo (At 2.39);
Deus promete nos presentear com o melhor presente (1Co 2.9);
Jesus promete alívio para nossas aflições (Mt 11.28-30);
Jesus promete viver em nós (Jo 14.23) e nunca nos abandonar (Mt 28.20);
Jesus promete estar presente quando estamos unidos em oração: (Mt 18.19-20);
Jesus prometeu-nos que voltará (Jo 14.2-3) e pôr fim à morte, à tristeza e à dor (Ap 21.4).

Alguns afirmam que “quem tem promessa não morre”. Entretanto, a Bíblia diz diferente (Hb 11.13). O cumprimento das promessas não depende da nossa existência, mas da de Deus. Se Deus prometeu dar antes de morrermos, certamente cumprirá, se não, cumprirá até após a morte. Ex: a salvação de um filho.
Nos momentos difíceis, temos as promessas para nos dar esperança (2 Pe 1.4) e devemos alegrar-nos nelas (Sl 119.162; Hb 11.17). Creia que todas as promessas do Senhor se cumprirão em sua vida, no tempo certo. “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera pois, no Senhor” (Sl 27.14).

Estudos Bíblicos - Série Promessas de Deus

Estudos Bíblicos - Série:As Promessas de Deus
Estudo 1 - As Promessas de Deus - Panorama Geral
Leitura: Hb 11.17-40

Uma promessa é uma declaração referente ao futuro, que garante que alguém fará ou dará algo. Envolve um doador que outorga algo a um recebedor. Encontramos na Bíblia Sagrada muitas promessas de Deus (Rm 1.2), muitas vezes alicerçadas sobre alianças que garantem resultados positivos.

Algumas considerações necessárias sobre as promessas de Deus registradas na Bíblia:

1) Existem promessas que são gerais a todos os cristãos.
Promessas como a esperança da vida eterna (Jo 3.16), a volta de Jesus (Ap 22.12), o novo céu e a nova terra (2 Pe 3.13), a vitória da Igreja sobre as portas do inferno (Mt 16.18), a presença do Espírito Santo nos crentes (Jo 14.17), etc.

2) Algumas promessas são específicas para alguns indivíduos e não se aplicam a todos.
Algumas vezes Deus prometeu especificamente a alguns homens, dentro de um determinado contexto histórico e estas promessas não se aplicam a mais ninguém (Embora algumas possam exemplificar princípios que são válidos em toda a Bíblia). Exemplo: A promessa ao rei Ezequias (2 Rs 20.6).
Deus prometeu dar-lhe mais 15 anos de vida. Este texto mostra-nos que Deus tem poder sobre a vida e morte, mas não é promessa de sobrevida para nenhum outro homem. (Ver também Gn 12.2; Js 1.5).

3) Promessas feitas a Israel geralmente não se aplicam à Igreja hoje.
Deus prometeu aos israelitas que se eles obedecessem aos Seus mandamentos, eles iriam bem, mas se desobedecessem, seriam desterrados (Dt 28.15-68).
Temos um exemplo em 2 Cr 7.14. É uma promessa específica para Israel, mas que contém o princípio geral de que Deus atende às orações dos humildes. (Ver também Is 54; Ez 36.16-38; Jl 2.18-27).

4) Algumas promessas do AT são aplicáveis à nossa vida hoje.
As promessas baseadas na natureza de Deus e não em circunstâncias específicas, são aplicáveis a todos, em todos os tempos. Exemplo: a promessa da eficácia da Palavra de Deus (Is 55.11). Por ela, podemos crer que a Palavra de Deus é eficaz tanto hoje como no passado. (Ver também Jr 17.7,8; Is 26.3).
Algumas promessas são feitas aos que buscam, ou confiam ou esperam no Senhor e muitas são confirmadas no NT. Exemplos: (Sl 34.22 -> Jo 3.18; Is 40.31; Sl 31.23; 34.10)

5) Os provérbios não são promessas divinas.
O livro de Provérbio é um livro de sabedoria e contém máximas de sabedoria moral. Um provérbio é uma forma de comunicar verdades usando figuras de linguagem e não constitui uma promessa, a não ser quando está fundamentado sobre a natureza de Deus (Ex.: Pv 14.26). Exemplo: (Pv 22.6). Este provérbio nos afirma o princípio geral que o ensino dado à criança lhe guiará por toda a sua vida, mas esta regra tem exceções, não é uma promessa (as promessas são infalíveis). (Ver também Pv 13.21; 14.20; 15.6).

6) Palavras ditas por seres humanos e registradas nas Escrituras não são promessas divinas.
Quando os homens falaram de sua própria sabedoria e não da revelação de Deus, não se configura uma promessa divina. Exemplo: (Jó 4.8). Este verso registra a opinião de Elifaz e não uma promessa de Deus. (Ver também Jó 8.6; Sl 10.4-6). A Bíblia registra até mesmo promessas feitas pelo demônio (Gn 3.4), mas não as confirma.

7) Algumas promessas são incondicionais, enquanto outras dependem de certas condições.
Em algumas promessas Deus estabelece condições que devem ser atendidas para que Ele as cumpra. Exemplo; (Tg 1.25; Jo 15.7; Rm 8.13; 1 Co 3.12-17). É preciso ver se a pessoa está dentro ou não desta condição para receber esta promessa de Deus. Devemos nos esforçar para enquadrar-nos nas condições da promessa (2 Co 7.1).

8) Existem as promessas pessoais, que Deus dá por meio do dom de profecia.
Essas, Deus direciona a cada pessoa individualmente. Há pessoas que receberam a promessa específica de que irão gravar um CD de música evangélica; outras de que se tornarão evangelistas de tempo integral; outros, a de que se tornarão médicos, missionários, etc. Exemplo: (At 21.10,11).
É necessário observar-se o contexto de uma promessa ao interpretá-la, para não incorrer em erro. Exemplo: (2 Co 8.9) Esta não é uma promessa de prosperidade financeira, pois seu contexto fala de coisas espirituais. (Fp 4.13) Fala de poder suportar tudo e não poder fazer.

Como alcançar as promessas?
O melhor meio de o cristão alcançar as promessas de Deus é enquadrando-se naquilo que Deus quer para nós (Hb 10.36). Quanto mais próximo de Deus, mais próximo das promessas (Mt 6.33).

As maiores promessas de Deus: a vida eterna (1 Jo 2.25; Jo 3.16; 5.24; Tt 1.2; 1 Jo 5.9, 20; Mt 19.29; 25.46 - Quem mais poderia manter essa promessa, senão somente o Senhor Deus? A maravilhosa verdade é que nenhum outro, vivo ou morto, pode oferecer a alguém a vida eterna) e a volta de Jesus (Jo 14.2-3; 1 Ts 4.16 - o cumprimento desta promessa anula promessas pessoais, como casamento, ministério, etc).

Na Epístola aos Hebreus, encontramos algumas características daqueles que alcançam as promessas:

1 - Uma confiança inabalável de que um dia Deus cumprirá todas as suas promessas e profecias (Hb 11.13). Existe uma relação íntima entre a fé e as promessas de Deus (Hb 10.35).
2 - Um convencimento interior acerca do mundo invisível (Hb 11.27) - Todas as pessoas de fé têm a certeza de que o mundo invisível é real. Todos têm a convicção de fatos que se não vêem. (2 Co 4.18). Exemplo: Agar e Ismael no deserto (Gn 21.12-21); Eliseu e o servo em Dotã (2 Rs 6.8ss).
3 – Uma perseverança para esperar pelo tempo do cumprimento (Hb 6.12; 10.36).

Temos certeza, quanto às promessas divinas, que:

As promessas de Deus são infalíveis (1 Rs 8.56; Js 23.14)
Deus sempre cumpre a suas promessas (2 Co 1.19,20).
Porque Ele é fiel e Justo (1 Jo 1.9; 1 Co 1.9; 10.13; 2 Co 1.18; 1 Ts 5.24; 2 Ts 3.3; Hb 10.23).
Ele não pode mentir (Tt 1.2).
Porque suas promessas foram dadas com juramento (Hb 6.13; Dt 6.10; Mt 14.7)
Deus nunca se retrata ou altera a suas promessas (Sl 89.34).
A Palavra de Deus é fiel (1 Tm 1.15; 3.1; 4.9; 2 Tm 2.11; Tt 1.9; 3.8).
Temos em Cristo a garantia das promessas (2 Co 1.20; Ef 3.6).
Deus pode fazer o impossível (Lc 1.37; 18.27)
As promessas da nova aliança são melhores que a da velha aliança.
As promessas de Deus são preciosas e grandes (2 Pe 1.4); santas e fiéis (At 13.34).

Algumas promessas de Deus para o crente:

Ele prometeu-nos perdão (1 Jo 1.9) e o Espírito Santo (Lc 11.13);
Ele promete dar-nos sabedoria (Tg 1.5) e paz (Is 26.3);
Ele promete livrar-nos da tentação (1 Co 10.13);
Deus promete não nos desamparar (Hb 13.5);
Ele nos prometeu vida abundante (Jo 10.10);
Ele prometeu o batismo com o Espírito Santo (At 2.39);
Deus promete nos presentear com o melhor presente (1Co 2.9);
Jesus promete alívio para nossas aflições (Mt 11.28-30);
Jesus promete viver em nós (Jo 14.23) e nunca nos abandonar (Mt 28.20);
Jesus promete estar presente quando estamos unidos em oração: (Mt 18.19-20);
Jesus prometeu-nos que voltará (Jo 14.2-3) e pôr fim à morte, à tristeza e à dor (Ap 21.4).

Alguns afirmam que “quem tem promessa não morre”. Entretanto, a Bíblia diz diferente (Hb 11.13). O cumprimento das promessas não depende da nossa existência, mas da de Deus. Se Deus prometeu dar antes de morrermos, certamente cumprirá, se não, cumprirá até após a morte. Ex: a salvação de um filho.
Nos momentos difíceis, temos as promessas para nos dar esperança (2 Pe 1.4) e devemos alegrar-nos nelas (Sl 119.162; Hb 11.17). Creia que todas as promessas do Senhor se cumprirão em sua vida, no tempo certo. “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera pois, no Senhor” (Sl 27.14).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE ANO NOVO, NOVO TEMPO - ESTUDO 8

ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 8 - EM BUSCA DE UM NOVO TEMPO
Deus quer a renovação
O Senhor é um Deus de experiências novas. O texto de Gênesis 1 .1 relata: No princípio, criou Deus os céus e a terra. No versículo seguinte, temos: E a terra era sem forma e vazia. De um versículo para o outro, não há indícios de passagem de tempo. Aquele intervalo pode ter sido até de bilhões de anos.
Deus criou um planeta perfeito; nem nos cabe conjecturar por que a terra se tornou caos. Evidentemente, há as interpretações teológicas, entre elas a de uma guerra entre Deus e Satanás, mas isso é uma suposição.
Deus criou a terra, ela tornou-se caótica; e então, será que Deus desistiu do planeta? Absolutamente não! A terra era sem forma e estava vazia.
A narrativa de Gênesis 1 mostra: E disse Deus: Haja luz. E houve luz (v. 3). Mais adiante Ele falou:
haja separação entre águas e águas. Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca (v. 6,9); produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie (v. 11). Mais adiante, Deus criou os animais e o homem (v. 24-2 7).
Deus refez a terra. Mas o processo não termina aqui. Podemos ver claramente como Deus
é renovador lendo Apocalipse 21.1: E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
O exemplo do homem é muito importante nesse movimento constante de renovação. Deus fez o homem perfeito, e ele pecou, tornando-se um ser defeituoso. Deus, então, decidiu refazer o homem. Vejamos 2 Coríntios 5.17: Assim que, se alguém está em Cri sto, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Surgiu assim um novo homem, transformado, liberto, modificado pelo poder de Jesus. Mas Deus não desistiu de avançar depois de chegar a esse ponto. Ele não ficou satisfeito com o resultado de Sua obra. Resolveu renovar o que já era novo, afirmando em 1 João 3.2, que “quando Jesus se manifestasse, seríamos semelhantes a Ele”.
Isso significa que não sentiremos mais dor, não passaremos por nenhum sofrimento, o pecado desaparecerá e a morte chegará ao fim. Com isso Deus nos mostra que Ele é um Deus de renovação. A própria subdivisão da Bíblia comprova isso, quando está organizada em Antigo e Novo Testamento. A lei mosaica é sucedida por novas leis.
E essa sucessão se consolidou com a vinda de Jesus Cristo. A partir de então, com a nova aliança estabelecida por Deus com a humanidade (Hebreus 8.8-13), Jesus e Seus apóstolos nos deram um novo entendimento das verdadeiras lições do Antigo Testamento.
Passamos a entender a nova lei de amarmos uns aos outros e a nova verdade espiritual que superou o governo da lei (Lucas 10.25-28). Deus é um Deus do novo, da renovação, da nova revelação. O autor de Colossenses 1 .26,27 afirma: o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
Eis uma nova revelação. Deus é um Deus da renovação. Se desejarmos experiências novas e boas, teremos de mudar. Deus mudou o nosso planeta uma vez e vai mudá-lo outra vez. Deus mudou o homem uma vez e vai mudá-lo novamente. Porque onde não há mudança não é possível haver o novo.
Renovação em nossa vida
O aspecto da mudança está presente em vários momentos das Escrituras. Qual foi o primeiro milagre de Jesus? Transformar água em vinho. Diz-se, a partir de um princípio da hermenêutica (a ciência de interpretação da Bíblia), que, todas as vezes que analisamos um fato ligado a um personagem, podemos estar determinando seu estilo e suas características.
O fato de o milagre inicial de Jesus ter sido transformar água em vinho significa então que todo milagre de Jesus tem como objetivo transformar determinada coisa em algo melhor.
A nossa opção pelo cristianismo, o fato de aceitarmos a Jesus (que se deve a acreditarmos em uma vida nova, na renovação) implica que todo sentimento que nos puxa para baixo e nos prende é responsável por interromper o nosso relacionamento com Deus.
Leia com muita atenção agora. Muitos homens precisam modificar seu relacionamento com a esposa. Precisam mudar seu temperamento agressivo, porque, senão, nada de bom acontecerá e o resultado óbvio será a perda do seu cônjuge. Por outro lado, muitas mulheres precisam entender que também são responsáveis pelos problemas em seu casamento. O mau humor e a indisposição social podem transformar uma princesa em uma bruxa, com vassoura e tudo! É preciso mudar, ou então preparar-se para a solidão.
Já os casais que também são pais precisam rever seu relacionamento com os filhos. Cristãos não podem jamais ofender seus próprios filhos, muito menos xingá-los. O que sai de nossas bocas se torna uma profecia para as nossas famílias. É imprescindível mudar nosso jeito de falar com os nossos filhos.
Em contrapartida, nossos filhos precisam resgatar o respeito pelos pais. É inadmissível que um íilho desafie os pais, muito menos que lhe ponha o dedo em riste. Quem não honra pai e mãe é c:eiíado da terra antes do tempo.
É preciso que mudemos o nosso comportamento na igreja. Existem aquelas pessoas que criticam tudo na igreja; elas precisam mudar. O ambíente da igreja acaba sendo o resultado da nossa carnalidade ou da nossa espiritualidade.
Por isso, precisamos não incorrer nos comportamentos que nos desviam das ações de mudança, tão necessárias para vivermos um tempo melhor.
No caso de um homem de Deus, a rigidez no comportamento é ainda mais importante. Um pastor precisa entender que ele não é dono da igreja; ao contrário, ele é o anjo da igreja.
O pastor tem de se fazer respeitar, sem jamais usar da sua posição para agir negativamente sobre os cristãos que depositam nele a esperança da fé. É preciso modificar, sempre que necessário, a abordagem dedicada às suas ovelhas.
As ovelhas, por sua vez, têm de honrar seu pastor sempre, sem confundir a honra com subserviência e medo. Elas precisarão mudar quando, por exemplo, perceberem que há indícios de manipulação nos cultos.
É fato que existem pessoas dispostas a serem manipuladas pela emoção, chorando ao presenciar o “fogo” em um culto. Evidentemente, devemos respeitar as manifestações de fé, mas desde que não haja manipulação.
Além do mais, é uma questão de amadurecimento evoluir do mero movimento, da sensação de vivenciar o poder de Deus em um culto, para uma situação de estabilidade no trabalho, na família e na sociedade.
Para conquistar um tempo novo, é preciso mudar, saindo da acomodação. É fundamental livrar-se do alcoolismo, abandonar o adultério, aderir à fidelidade total no casamento e desprezar a prostituição e a fornicação, porque nenhum relacionamento é capaz de manter-se quando um dos lados é prejudicado.
Cônjuge, família, falsos amigos, estabilidade aparente, tudo isso desmorona quando não mudamos nossa vida cristã falida, sem graça e sem poder. Realmente é preciso mudar!
Evoluindo para um tempo melhor
Qual é o resultado da mudança em nossas vidas? Ela traz mais conhecimento, oportunidades crescimento. Quando mudamos algo em nossa vida, crescemos. Sempre há algo que precisa ser modificado em nós. Não podemos nos esquecer que, do contrário, seremos governados pela mesmice e pela mediocridade.
O resultado desse desgoverno é o atrofiamento e o retrocesso. Atrofiar significa “encolher”, “diminuir de tamanho”.
Ninguém pode, em sã consciência, desejar uma existência medíocre, passar os seus dias na mesmice. Além de uma vida atrofiada, haverá um retrocesso, que nos afastará de nossos objetivos.
Precisamos entender que as pessoas buscam sempre um novo tempo em Deus. Se isso não acontece, é por causa do desânimo diante de dificu Idades. Mas a natureza do homem é sempre evoluir para um tempo melhor, porque Deus encoraja-nos a mudar, justamente porque Ele valoriza as coisas novas.
Ao contrário do que pensam muitos cristãos, Deus não é um velhinho “borocoxô”. Ele possui todas as qualidades que exaltam Sua grandeza e poder, sem que jamais se possa associar a Ele acomodação.
Se examinarmos os fundamentos do evangelho, perceberemos que eles estão organizados de acordo com uma ordem de mudança voltada sempre para o melhor. Em Romanos 1.1 7, lemos que: Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Mas essa fé não é sempre a mesma. É uma hoje, amanhã é maior, na semana seguinte é maior ainda e no mês seguinte terá crescido ainda mais. No ano seguinte, será uma fé ainda mais poderosa. Uma nova fé. É exatamente nesse ritmo, de fé em fé. E na fé de que estamos falando residem os fundamentos do evangelho. Em Oséias 6.3 é abordada a questão da aquisição de conhecimento: Conheçamos eprossigamos em conhecer o SENHOR: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Há um crescimento na intensidade com que conhecemos ao Senhor. Hoje nossa fé tem uma determinada natureza, a qual será maior amanhã, maior ainda no mês seguinte e assim por diante. O conhecimento não é estático, e sim em movimento, sempre em direção a um novo conhecimento.
O crescimento de Jesus deu-se à medida que as experiências espirituais de que participava se acumulavam. Por exemplo, em 2 Coríntios 3.18, podemos ler: Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
Essa glória em questão é aquela que experimentamos em nossas vidas hoje, que amanhã será maior e assim por diante. Nosso conhecimento progressivo nos leva a glórias cada vez mais significativas: E a glória leva à santificação quando prosseguimos na aquisição de conhecimento.
Em Hebreus 12.14 temos a seguinte declaração: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Seguir envolve exatamente estarmos em movimento. A propósito disso, temos a afirmação em 1 Pedro 1.15,16: mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
É interessante notarmos o emprego do verbo ser, que engloba as ideias de presente do indicativo e futuro do presente, estendendo a permanência ao infinito, ser sempre. Somos santos hoje, mais ainda amanhã e assim por diante. É clara aqui a ideia de um movimento de mudança para melhor.
Roguemos ao Espírito Santo que nos ajude a perceber a necessidade de mudanças, de entendermos quando realizá-las, sem precisarmos recorrer ao sobrenatural ou a revelações. É fundamental percebermos em Deus as áreas sobre as quais precisamos agir, o que corrigir e, por fim, compreendermos o que deve ser mudado em nossa vida.
Ouvindo a voz do Espírito, podemos mudar e melhorar nossa natureza, fazendo correções em determinadas áreas, para tornamo-nos pessoas melhores, cristãos melhores, pastores melhores, cônjuges melhores, amigos melhores, pais melhores.
A palavra de um pastor por si só não promove transformações para melhor em ninguém. Mas o doce Espírito sim, porque Ele existe entre nós e confronta a nossa existência. Podemos sentir a unção do Espírito Santo em nossa vida; isso é sinal de que o Senhor está conosco e de que nossa vida, família e casa serão transformadas.
Precisamos, enfim, da mudança, para viver um tempo novo e melhor em nossa vida, tempo este que seja coerente com o tempo novo e melhor com Deus.
Como seres dotados de inteligência natural e espiritual, somos, por isso, exortados a parar por um minuto e pensar. A nossa tomada de decisão deve ser em favor da mudança, como Neemias. Esse homem pensou, mudou e restaurou Jerusalém, seu povo e sua própria vida. Por que nós não podemos fazer o mesmo em nossas vidas? Pensemos nisso.
Pastor Silas Malafaia