terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estudos Bíblicos - Série Promessas de Deus - Estudo 1

Estudos Bíblicos - Série:As Promessas de Deus
Estudo 1 - As Promessas de Deus - Panorama Geral
Leitura: Hb 11.17-40

Uma promessa é uma declaração referente ao futuro, que garante que alguém fará ou dará algo. Envolve um doador que outorga algo a um recebedor. Encontramos na Bíblia Sagrada muitas promessas de Deus (Rm 1.2), muitas vezes alicerçadas sobre alianças que garantem resultados positivos.

Algumas considerações necessárias sobre as promessas de Deus registradas na Bíblia:

1) Existem promessas que são gerais a todos os cristãos.
Promessas como a esperança da vida eterna (Jo 3.16), a volta de Jesus (Ap 22.12), o novo céu e a nova terra (2 Pe 3.13), a vitória da Igreja sobre as portas do inferno (Mt 16.18), a presença do Espírito Santo nos crentes (Jo 14.17), etc.

2) Algumas promessas são específicas para alguns indivíduos e não se aplicam a todos.
Algumas vezes Deus prometeu especificamente a alguns homens, dentro de um determinado contexto histórico e estas promessas não se aplicam a mais ninguém (Embora algumas possam exemplificar princípios que são válidos em toda a Bíblia). Exemplo: A promessa ao rei Ezequias (2 Rs 20.6).
Deus prometeu dar-lhe mais 15 anos de vida. Este texto mostra-nos que Deus tem poder sobre a vida e morte, mas não é promessa de sobrevida para nenhum outro homem. (Ver também Gn 12.2; Js 1.5).

3) Promessas feitas a Israel geralmente não se aplicam à Igreja hoje.
Deus prometeu aos israelitas que se eles obedecessem aos Seus mandamentos, eles iriam bem, mas se desobedecessem, seriam desterrados (Dt 28.15-68).
Temos um exemplo em 2 Cr 7.14. É uma promessa específica para Israel, mas que contém o princípio geral de que Deus atende às orações dos humildes. (Ver também Is 54; Ez 36.16-38; Jl 2.18-27).

4) Algumas promessas do AT são aplicáveis à nossa vida hoje.
As promessas baseadas na natureza de Deus e não em circunstâncias específicas, são aplicáveis a todos, em todos os tempos. Exemplo: a promessa da eficácia da Palavra de Deus (Is 55.11). Por ela, podemos crer que a Palavra de Deus é eficaz tanto hoje como no passado. (Ver também Jr 17.7,8; Is 26.3).
Algumas promessas são feitas aos que buscam, ou confiam ou esperam no Senhor e muitas são confirmadas no NT. Exemplos: (Sl 34.22 -> Jo 3.18; Is 40.31; Sl 31.23; 34.10)

5) Os provérbios não são promessas divinas.
O livro de Provérbio é um livro de sabedoria e contém máximas de sabedoria moral. Um provérbio é uma forma de comunicar verdades usando figuras de linguagem e não constitui uma promessa, a não ser quando está fundamentado sobre a natureza de Deus (Ex.: Pv 14.26). Exemplo: (Pv 22.6). Este provérbio nos afirma o princípio geral que o ensino dado à criança lhe guiará por toda a sua vida, mas esta regra tem exceções, não é uma promessa (as promessas são infalíveis). (Ver também Pv 13.21; 14.20; 15.6).

6) Palavras ditas por seres humanos e registradas nas Escrituras não são promessas divinas.
Quando os homens falaram de sua própria sabedoria e não da revelação de Deus, não se configura uma promessa divina. Exemplo: (Jó 4.8). Este verso registra a opinião de Elifaz e não uma promessa de Deus. (Ver também Jó 8.6; Sl 10.4-6). A Bíblia registra até mesmo promessas feitas pelo demônio (Gn 3.4), mas não as confirma.

7) Algumas promessas são incondicionais, enquanto outras dependem de certas condições.
Em algumas promessas Deus estabelece condições que devem ser atendidas para que Ele as cumpra. Exemplo; (Tg 1.25; Jo 15.7; Rm 8.13; 1 Co 3.12-17). É preciso ver se a pessoa está dentro ou não desta condição para receber esta promessa de Deus. Devemos nos esforçar para enquadrar-nos nas condições da promessa (2 Co 7.1).

8) Existem as promessas pessoais, que Deus dá por meio do dom de profecia.
Essas, Deus direciona a cada pessoa individualmente. Há pessoas que receberam a promessa específica de que irão gravar um CD de música evangélica; outras de que se tornarão evangelistas de tempo integral; outros, a de que se tornarão médicos, missionários, etc. Exemplo: (At 21.10,11).
É necessário observar-se o contexto de uma promessa ao interpretá-la, para não incorrer em erro. Exemplo: (2 Co 8.9) Esta não é uma promessa de prosperidade financeira, pois seu contexto fala de coisas espirituais. (Fp 4.13) Fala de poder suportar tudo e não poder fazer.

Como alcançar as promessas?
O melhor meio de o cristão alcançar as promessas de Deus é enquadrando-se naquilo que Deus quer para nós (Hb 10.36). Quanto mais próximo de Deus, mais próximo das promessas (Mt 6.33).

As maiores promessas de Deus: a vida eterna (1 Jo 2.25; Jo 3.16; 5.24; Tt 1.2; 1 Jo 5.9, 20; Mt 19.29; 25.46 - Quem mais poderia manter essa promessa, senão somente o Senhor Deus? A maravilhosa verdade é que nenhum outro, vivo ou morto, pode oferecer a alguém a vida eterna) e a volta de Jesus (Jo 14.2-3; 1 Ts 4.16 - o cumprimento desta promessa anula promessas pessoais, como casamento, ministério, etc).

Na Epístola aos Hebreus, encontramos algumas características daqueles que alcançam as promessas:

1 - Uma confiança inabalável de que um dia Deus cumprirá todas as suas promessas e profecias (Hb 11.13). Existe uma relação íntima entre a fé e as promessas de Deus (Hb 10.35).
2 - Um convencimento interior acerca do mundo invisível (Hb 11.27) - Todas as pessoas de fé têm a certeza de que o mundo invisível é real. Todos têm a convicção de fatos que se não vêem. (2 Co 4.18). Exemplo: Agar e Ismael no deserto (Gn 21.12-21); Eliseu e o servo em Dotã (2 Rs 6.8ss).
3 – Uma perseverança para esperar pelo tempo do cumprimento (Hb 6.12; 10.36).

Temos certeza, quanto às promessas divinas, que:

As promessas de Deus são infalíveis (1 Rs 8.56; Js 23.14)
Deus sempre cumpre a suas promessas (2 Co 1.19,20).
Porque Ele é fiel e Justo (1 Jo 1.9; 1 Co 1.9; 10.13; 2 Co 1.18; 1 Ts 5.24; 2 Ts 3.3; Hb 10.23).
Ele não pode mentir (Tt 1.2).
Porque suas promessas foram dadas com juramento (Hb 6.13; Dt 6.10; Mt 14.7)
Deus nunca se retrata ou altera a suas promessas (Sl 89.34).
A Palavra de Deus é fiel (1 Tm 1.15; 3.1; 4.9; 2 Tm 2.11; Tt 1.9; 3.8).
Temos em Cristo a garantia das promessas (2 Co 1.20; Ef 3.6).
Deus pode fazer o impossível (Lc 1.37; 18.27)
As promessas da nova aliança são melhores que a da velha aliança.
As promessas de Deus são preciosas e grandes (2 Pe 1.4); santas e fiéis (At 13.34).

Algumas promessas de Deus para o crente:

Ele prometeu-nos perdão (1 Jo 1.9) e o Espírito Santo (Lc 11.13);
Ele promete dar-nos sabedoria (Tg 1.5) e paz (Is 26.3);
Ele promete livrar-nos da tentação (1 Co 10.13);
Deus promete não nos desamparar (Hb 13.5);
Ele nos prometeu vida abundante (Jo 10.10);
Ele prometeu o batismo com o Espírito Santo (At 2.39);
Deus promete nos presentear com o melhor presente (1Co 2.9);
Jesus promete alívio para nossas aflições (Mt 11.28-30);
Jesus promete viver em nós (Jo 14.23) e nunca nos abandonar (Mt 28.20);
Jesus promete estar presente quando estamos unidos em oração: (Mt 18.19-20);
Jesus prometeu-nos que voltará (Jo 14.2-3) e pôr fim à morte, à tristeza e à dor (Ap 21.4).

Alguns afirmam que “quem tem promessa não morre”. Entretanto, a Bíblia diz diferente (Hb 11.13). O cumprimento das promessas não depende da nossa existência, mas da de Deus. Se Deus prometeu dar antes de morrermos, certamente cumprirá, se não, cumprirá até após a morte. Ex: a salvação de um filho.
Nos momentos difíceis, temos as promessas para nos dar esperança (2 Pe 1.4) e devemos alegrar-nos nelas (Sl 119.162; Hb 11.17). Creia que todas as promessas do Senhor se cumprirão em sua vida, no tempo certo. “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera pois, no Senhor” (Sl 27.14).

Estudos Bíblicos - Série Promessas de Deus

Estudos Bíblicos - Série:As Promessas de Deus
Estudo 1 - As Promessas de Deus - Panorama Geral
Leitura: Hb 11.17-40

Uma promessa é uma declaração referente ao futuro, que garante que alguém fará ou dará algo. Envolve um doador que outorga algo a um recebedor. Encontramos na Bíblia Sagrada muitas promessas de Deus (Rm 1.2), muitas vezes alicerçadas sobre alianças que garantem resultados positivos.

Algumas considerações necessárias sobre as promessas de Deus registradas na Bíblia:

1) Existem promessas que são gerais a todos os cristãos.
Promessas como a esperança da vida eterna (Jo 3.16), a volta de Jesus (Ap 22.12), o novo céu e a nova terra (2 Pe 3.13), a vitória da Igreja sobre as portas do inferno (Mt 16.18), a presença do Espírito Santo nos crentes (Jo 14.17), etc.

2) Algumas promessas são específicas para alguns indivíduos e não se aplicam a todos.
Algumas vezes Deus prometeu especificamente a alguns homens, dentro de um determinado contexto histórico e estas promessas não se aplicam a mais ninguém (Embora algumas possam exemplificar princípios que são válidos em toda a Bíblia). Exemplo: A promessa ao rei Ezequias (2 Rs 20.6).
Deus prometeu dar-lhe mais 15 anos de vida. Este texto mostra-nos que Deus tem poder sobre a vida e morte, mas não é promessa de sobrevida para nenhum outro homem. (Ver também Gn 12.2; Js 1.5).

3) Promessas feitas a Israel geralmente não se aplicam à Igreja hoje.
Deus prometeu aos israelitas que se eles obedecessem aos Seus mandamentos, eles iriam bem, mas se desobedecessem, seriam desterrados (Dt 28.15-68).
Temos um exemplo em 2 Cr 7.14. É uma promessa específica para Israel, mas que contém o princípio geral de que Deus atende às orações dos humildes. (Ver também Is 54; Ez 36.16-38; Jl 2.18-27).

4) Algumas promessas do AT são aplicáveis à nossa vida hoje.
As promessas baseadas na natureza de Deus e não em circunstâncias específicas, são aplicáveis a todos, em todos os tempos. Exemplo: a promessa da eficácia da Palavra de Deus (Is 55.11). Por ela, podemos crer que a Palavra de Deus é eficaz tanto hoje como no passado. (Ver também Jr 17.7,8; Is 26.3).
Algumas promessas são feitas aos que buscam, ou confiam ou esperam no Senhor e muitas são confirmadas no NT. Exemplos: (Sl 34.22 -> Jo 3.18; Is 40.31; Sl 31.23; 34.10)

5) Os provérbios não são promessas divinas.
O livro de Provérbio é um livro de sabedoria e contém máximas de sabedoria moral. Um provérbio é uma forma de comunicar verdades usando figuras de linguagem e não constitui uma promessa, a não ser quando está fundamentado sobre a natureza de Deus (Ex.: Pv 14.26). Exemplo: (Pv 22.6). Este provérbio nos afirma o princípio geral que o ensino dado à criança lhe guiará por toda a sua vida, mas esta regra tem exceções, não é uma promessa (as promessas são infalíveis). (Ver também Pv 13.21; 14.20; 15.6).

6) Palavras ditas por seres humanos e registradas nas Escrituras não são promessas divinas.
Quando os homens falaram de sua própria sabedoria e não da revelação de Deus, não se configura uma promessa divina. Exemplo: (Jó 4.8). Este verso registra a opinião de Elifaz e não uma promessa de Deus. (Ver também Jó 8.6; Sl 10.4-6). A Bíblia registra até mesmo promessas feitas pelo demônio (Gn 3.4), mas não as confirma.

7) Algumas promessas são incondicionais, enquanto outras dependem de certas condições.
Em algumas promessas Deus estabelece condições que devem ser atendidas para que Ele as cumpra. Exemplo; (Tg 1.25; Jo 15.7; Rm 8.13; 1 Co 3.12-17). É preciso ver se a pessoa está dentro ou não desta condição para receber esta promessa de Deus. Devemos nos esforçar para enquadrar-nos nas condições da promessa (2 Co 7.1).

8) Existem as promessas pessoais, que Deus dá por meio do dom de profecia.
Essas, Deus direciona a cada pessoa individualmente. Há pessoas que receberam a promessa específica de que irão gravar um CD de música evangélica; outras de que se tornarão evangelistas de tempo integral; outros, a de que se tornarão médicos, missionários, etc. Exemplo: (At 21.10,11).
É necessário observar-se o contexto de uma promessa ao interpretá-la, para não incorrer em erro. Exemplo: (2 Co 8.9) Esta não é uma promessa de prosperidade financeira, pois seu contexto fala de coisas espirituais. (Fp 4.13) Fala de poder suportar tudo e não poder fazer.

Como alcançar as promessas?
O melhor meio de o cristão alcançar as promessas de Deus é enquadrando-se naquilo que Deus quer para nós (Hb 10.36). Quanto mais próximo de Deus, mais próximo das promessas (Mt 6.33).

As maiores promessas de Deus: a vida eterna (1 Jo 2.25; Jo 3.16; 5.24; Tt 1.2; 1 Jo 5.9, 20; Mt 19.29; 25.46 - Quem mais poderia manter essa promessa, senão somente o Senhor Deus? A maravilhosa verdade é que nenhum outro, vivo ou morto, pode oferecer a alguém a vida eterna) e a volta de Jesus (Jo 14.2-3; 1 Ts 4.16 - o cumprimento desta promessa anula promessas pessoais, como casamento, ministério, etc).

Na Epístola aos Hebreus, encontramos algumas características daqueles que alcançam as promessas:

1 - Uma confiança inabalável de que um dia Deus cumprirá todas as suas promessas e profecias (Hb 11.13). Existe uma relação íntima entre a fé e as promessas de Deus (Hb 10.35).
2 - Um convencimento interior acerca do mundo invisível (Hb 11.27) - Todas as pessoas de fé têm a certeza de que o mundo invisível é real. Todos têm a convicção de fatos que se não vêem. (2 Co 4.18). Exemplo: Agar e Ismael no deserto (Gn 21.12-21); Eliseu e o servo em Dotã (2 Rs 6.8ss).
3 – Uma perseverança para esperar pelo tempo do cumprimento (Hb 6.12; 10.36).

Temos certeza, quanto às promessas divinas, que:

As promessas de Deus são infalíveis (1 Rs 8.56; Js 23.14)
Deus sempre cumpre a suas promessas (2 Co 1.19,20).
Porque Ele é fiel e Justo (1 Jo 1.9; 1 Co 1.9; 10.13; 2 Co 1.18; 1 Ts 5.24; 2 Ts 3.3; Hb 10.23).
Ele não pode mentir (Tt 1.2).
Porque suas promessas foram dadas com juramento (Hb 6.13; Dt 6.10; Mt 14.7)
Deus nunca se retrata ou altera a suas promessas (Sl 89.34).
A Palavra de Deus é fiel (1 Tm 1.15; 3.1; 4.9; 2 Tm 2.11; Tt 1.9; 3.8).
Temos em Cristo a garantia das promessas (2 Co 1.20; Ef 3.6).
Deus pode fazer o impossível (Lc 1.37; 18.27)
As promessas da nova aliança são melhores que a da velha aliança.
As promessas de Deus são preciosas e grandes (2 Pe 1.4); santas e fiéis (At 13.34).

Algumas promessas de Deus para o crente:

Ele prometeu-nos perdão (1 Jo 1.9) e o Espírito Santo (Lc 11.13);
Ele promete dar-nos sabedoria (Tg 1.5) e paz (Is 26.3);
Ele promete livrar-nos da tentação (1 Co 10.13);
Deus promete não nos desamparar (Hb 13.5);
Ele nos prometeu vida abundante (Jo 10.10);
Ele prometeu o batismo com o Espírito Santo (At 2.39);
Deus promete nos presentear com o melhor presente (1Co 2.9);
Jesus promete alívio para nossas aflições (Mt 11.28-30);
Jesus promete viver em nós (Jo 14.23) e nunca nos abandonar (Mt 28.20);
Jesus promete estar presente quando estamos unidos em oração: (Mt 18.19-20);
Jesus prometeu-nos que voltará (Jo 14.2-3) e pôr fim à morte, à tristeza e à dor (Ap 21.4).

Alguns afirmam que “quem tem promessa não morre”. Entretanto, a Bíblia diz diferente (Hb 11.13). O cumprimento das promessas não depende da nossa existência, mas da de Deus. Se Deus prometeu dar antes de morrermos, certamente cumprirá, se não, cumprirá até após a morte. Ex: a salvação de um filho.
Nos momentos difíceis, temos as promessas para nos dar esperança (2 Pe 1.4) e devemos alegrar-nos nelas (Sl 119.162; Hb 11.17). Creia que todas as promessas do Senhor se cumprirão em sua vida, no tempo certo. “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera pois, no Senhor” (Sl 27.14).

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE ANO NOVO, NOVO TEMPO - ESTUDO 8

ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 8 - EM BUSCA DE UM NOVO TEMPO
Deus quer a renovação
O Senhor é um Deus de experiências novas. O texto de Gênesis 1 .1 relata: No princípio, criou Deus os céus e a terra. No versículo seguinte, temos: E a terra era sem forma e vazia. De um versículo para o outro, não há indícios de passagem de tempo. Aquele intervalo pode ter sido até de bilhões de anos.
Deus criou um planeta perfeito; nem nos cabe conjecturar por que a terra se tornou caos. Evidentemente, há as interpretações teológicas, entre elas a de uma guerra entre Deus e Satanás, mas isso é uma suposição.
Deus criou a terra, ela tornou-se caótica; e então, será que Deus desistiu do planeta? Absolutamente não! A terra era sem forma e estava vazia.
A narrativa de Gênesis 1 mostra: E disse Deus: Haja luz. E houve luz (v. 3). Mais adiante Ele falou:
haja separação entre águas e águas. Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca (v. 6,9); produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie (v. 11). Mais adiante, Deus criou os animais e o homem (v. 24-2 7).
Deus refez a terra. Mas o processo não termina aqui. Podemos ver claramente como Deus
é renovador lendo Apocalipse 21.1: E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
O exemplo do homem é muito importante nesse movimento constante de renovação. Deus fez o homem perfeito, e ele pecou, tornando-se um ser defeituoso. Deus, então, decidiu refazer o homem. Vejamos 2 Coríntios 5.17: Assim que, se alguém está em Cri sto, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Surgiu assim um novo homem, transformado, liberto, modificado pelo poder de Jesus. Mas Deus não desistiu de avançar depois de chegar a esse ponto. Ele não ficou satisfeito com o resultado de Sua obra. Resolveu renovar o que já era novo, afirmando em 1 João 3.2, que “quando Jesus se manifestasse, seríamos semelhantes a Ele”.
Isso significa que não sentiremos mais dor, não passaremos por nenhum sofrimento, o pecado desaparecerá e a morte chegará ao fim. Com isso Deus nos mostra que Ele é um Deus de renovação. A própria subdivisão da Bíblia comprova isso, quando está organizada em Antigo e Novo Testamento. A lei mosaica é sucedida por novas leis.
E essa sucessão se consolidou com a vinda de Jesus Cristo. A partir de então, com a nova aliança estabelecida por Deus com a humanidade (Hebreus 8.8-13), Jesus e Seus apóstolos nos deram um novo entendimento das verdadeiras lições do Antigo Testamento.
Passamos a entender a nova lei de amarmos uns aos outros e a nova verdade espiritual que superou o governo da lei (Lucas 10.25-28). Deus é um Deus do novo, da renovação, da nova revelação. O autor de Colossenses 1 .26,27 afirma: o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
Eis uma nova revelação. Deus é um Deus da renovação. Se desejarmos experiências novas e boas, teremos de mudar. Deus mudou o nosso planeta uma vez e vai mudá-lo outra vez. Deus mudou o homem uma vez e vai mudá-lo novamente. Porque onde não há mudança não é possível haver o novo.
Renovação em nossa vida
O aspecto da mudança está presente em vários momentos das Escrituras. Qual foi o primeiro milagre de Jesus? Transformar água em vinho. Diz-se, a partir de um princípio da hermenêutica (a ciência de interpretação da Bíblia), que, todas as vezes que analisamos um fato ligado a um personagem, podemos estar determinando seu estilo e suas características.
O fato de o milagre inicial de Jesus ter sido transformar água em vinho significa então que todo milagre de Jesus tem como objetivo transformar determinada coisa em algo melhor.
A nossa opção pelo cristianismo, o fato de aceitarmos a Jesus (que se deve a acreditarmos em uma vida nova, na renovação) implica que todo sentimento que nos puxa para baixo e nos prende é responsável por interromper o nosso relacionamento com Deus.
Leia com muita atenção agora. Muitos homens precisam modificar seu relacionamento com a esposa. Precisam mudar seu temperamento agressivo, porque, senão, nada de bom acontecerá e o resultado óbvio será a perda do seu cônjuge. Por outro lado, muitas mulheres precisam entender que também são responsáveis pelos problemas em seu casamento. O mau humor e a indisposição social podem transformar uma princesa em uma bruxa, com vassoura e tudo! É preciso mudar, ou então preparar-se para a solidão.
Já os casais que também são pais precisam rever seu relacionamento com os filhos. Cristãos não podem jamais ofender seus próprios filhos, muito menos xingá-los. O que sai de nossas bocas se torna uma profecia para as nossas famílias. É imprescindível mudar nosso jeito de falar com os nossos filhos.
Em contrapartida, nossos filhos precisam resgatar o respeito pelos pais. É inadmissível que um íilho desafie os pais, muito menos que lhe ponha o dedo em riste. Quem não honra pai e mãe é c:eiíado da terra antes do tempo.
É preciso que mudemos o nosso comportamento na igreja. Existem aquelas pessoas que criticam tudo na igreja; elas precisam mudar. O ambíente da igreja acaba sendo o resultado da nossa carnalidade ou da nossa espiritualidade.
Por isso, precisamos não incorrer nos comportamentos que nos desviam das ações de mudança, tão necessárias para vivermos um tempo melhor.
No caso de um homem de Deus, a rigidez no comportamento é ainda mais importante. Um pastor precisa entender que ele não é dono da igreja; ao contrário, ele é o anjo da igreja.
O pastor tem de se fazer respeitar, sem jamais usar da sua posição para agir negativamente sobre os cristãos que depositam nele a esperança da fé. É preciso modificar, sempre que necessário, a abordagem dedicada às suas ovelhas.
As ovelhas, por sua vez, têm de honrar seu pastor sempre, sem confundir a honra com subserviência e medo. Elas precisarão mudar quando, por exemplo, perceberem que há indícios de manipulação nos cultos.
É fato que existem pessoas dispostas a serem manipuladas pela emoção, chorando ao presenciar o “fogo” em um culto. Evidentemente, devemos respeitar as manifestações de fé, mas desde que não haja manipulação.
Além do mais, é uma questão de amadurecimento evoluir do mero movimento, da sensação de vivenciar o poder de Deus em um culto, para uma situação de estabilidade no trabalho, na família e na sociedade.
Para conquistar um tempo novo, é preciso mudar, saindo da acomodação. É fundamental livrar-se do alcoolismo, abandonar o adultério, aderir à fidelidade total no casamento e desprezar a prostituição e a fornicação, porque nenhum relacionamento é capaz de manter-se quando um dos lados é prejudicado.
Cônjuge, família, falsos amigos, estabilidade aparente, tudo isso desmorona quando não mudamos nossa vida cristã falida, sem graça e sem poder. Realmente é preciso mudar!
Evoluindo para um tempo melhor
Qual é o resultado da mudança em nossas vidas? Ela traz mais conhecimento, oportunidades crescimento. Quando mudamos algo em nossa vida, crescemos. Sempre há algo que precisa ser modificado em nós. Não podemos nos esquecer que, do contrário, seremos governados pela mesmice e pela mediocridade.
O resultado desse desgoverno é o atrofiamento e o retrocesso. Atrofiar significa “encolher”, “diminuir de tamanho”.
Ninguém pode, em sã consciência, desejar uma existência medíocre, passar os seus dias na mesmice. Além de uma vida atrofiada, haverá um retrocesso, que nos afastará de nossos objetivos.
Precisamos entender que as pessoas buscam sempre um novo tempo em Deus. Se isso não acontece, é por causa do desânimo diante de dificu Idades. Mas a natureza do homem é sempre evoluir para um tempo melhor, porque Deus encoraja-nos a mudar, justamente porque Ele valoriza as coisas novas.
Ao contrário do que pensam muitos cristãos, Deus não é um velhinho “borocoxô”. Ele possui todas as qualidades que exaltam Sua grandeza e poder, sem que jamais se possa associar a Ele acomodação.
Se examinarmos os fundamentos do evangelho, perceberemos que eles estão organizados de acordo com uma ordem de mudança voltada sempre para o melhor. Em Romanos 1.1 7, lemos que: Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Mas essa fé não é sempre a mesma. É uma hoje, amanhã é maior, na semana seguinte é maior ainda e no mês seguinte terá crescido ainda mais. No ano seguinte, será uma fé ainda mais poderosa. Uma nova fé. É exatamente nesse ritmo, de fé em fé. E na fé de que estamos falando residem os fundamentos do evangelho. Em Oséias 6.3 é abordada a questão da aquisição de conhecimento: Conheçamos eprossigamos em conhecer o SENHOR: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Há um crescimento na intensidade com que conhecemos ao Senhor. Hoje nossa fé tem uma determinada natureza, a qual será maior amanhã, maior ainda no mês seguinte e assim por diante. O conhecimento não é estático, e sim em movimento, sempre em direção a um novo conhecimento.
O crescimento de Jesus deu-se à medida que as experiências espirituais de que participava se acumulavam. Por exemplo, em 2 Coríntios 3.18, podemos ler: Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
Essa glória em questão é aquela que experimentamos em nossas vidas hoje, que amanhã será maior e assim por diante. Nosso conhecimento progressivo nos leva a glórias cada vez mais significativas: E a glória leva à santificação quando prosseguimos na aquisição de conhecimento.
Em Hebreus 12.14 temos a seguinte declaração: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Seguir envolve exatamente estarmos em movimento. A propósito disso, temos a afirmação em 1 Pedro 1.15,16: mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
É interessante notarmos o emprego do verbo ser, que engloba as ideias de presente do indicativo e futuro do presente, estendendo a permanência ao infinito, ser sempre. Somos santos hoje, mais ainda amanhã e assim por diante. É clara aqui a ideia de um movimento de mudança para melhor.
Roguemos ao Espírito Santo que nos ajude a perceber a necessidade de mudanças, de entendermos quando realizá-las, sem precisarmos recorrer ao sobrenatural ou a revelações. É fundamental percebermos em Deus as áreas sobre as quais precisamos agir, o que corrigir e, por fim, compreendermos o que deve ser mudado em nossa vida.
Ouvindo a voz do Espírito, podemos mudar e melhorar nossa natureza, fazendo correções em determinadas áreas, para tornamo-nos pessoas melhores, cristãos melhores, pastores melhores, cônjuges melhores, amigos melhores, pais melhores.
A palavra de um pastor por si só não promove transformações para melhor em ninguém. Mas o doce Espírito sim, porque Ele existe entre nós e confronta a nossa existência. Podemos sentir a unção do Espírito Santo em nossa vida; isso é sinal de que o Senhor está conosco e de que nossa vida, família e casa serão transformadas.
Precisamos, enfim, da mudança, para viver um tempo novo e melhor em nossa vida, tempo este que seja coerente com o tempo novo e melhor com Deus.
Como seres dotados de inteligência natural e espiritual, somos, por isso, exortados a parar por um minuto e pensar. A nossa tomada de decisão deve ser em favor da mudança, como Neemias. Esse homem pensou, mudou e restaurou Jerusalém, seu povo e sua própria vida. Por que nós não podemos fazer o mesmo em nossas vidas? Pensemos nisso.
Pastor Silas Malafaia

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE ANO NOVO, NOVO TEMPO - ESTUDO 7

ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 7 - DEUS QUER MUDAR A HISTÓRIA DA MINHA VIDA
Deus que mudar a história da minha vida! Ele vai marcar a minha vida!
Temos que marcar a nossa geração, fazer a diferença!!!
II Cr. 28:1-5, 22-27 Rei Acaz: “ ...não fez o que era reto perante o Senhor...” (vs.1)
- idólatra (vs.2);
- ofereceu seus filhos em sacrifícios aos deuses (vs.3);
- buscou auxílio de outros deuses no tempo de angústia (vs.23);
- fechou as portas da casa do Senhor (vs.24);
- Era um rei ruim, terrível, iníquo, soberbo e orgulhoso.
- Resultados de seu pecado – O Senhor humilhou Judá por causa de Acaz (vs.19) Na sua morte não foi enterrado junto com os reis de Israel e até hoje é lembrado nos livros de história dos reis de Judá e de Israel como um rei que marcou sua geração de maneira negativa e ruim (vs.26).
Depois da morte do rei Acaz, Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar (vs.27). Quando Ezequias assumiu o lugar de seu pai, observamos 3 possibilidades que ele tinha:
A)Fazer as coisas igual ao seu pai
Conhecemos esses ditados: “Tal pai, tal filho”, “filho de peixe, peixinho é”. Isto acontece porque os pais são referências para os filhos. Muitos crescem como filhos marcados por erros que seus pais cometeram, muitos foram rejeitados, agredidos, estuprados, espancados, receberam palavras que produziram complexos e derrota, e etc. Como conseqüência, quando os filhos crescem, ou se tornam iguais aos seus pais, ou desejam ser diferentes deles.
B)Ser omisso
Restaurar problema dá trabalho!!! Os problemas precisam ser tratados! Muitos não querem tocar na “ferida”. Não podemos “maquiar” ou por “uma pedra em cima” do problema. Para sermos curados e restaurados precisamos tratar os problemas de frente, só assim seremos restaurados.
C)Mudar a história da sua vida – Como posso mudar a história da minha vida?
II Cr. 29
1) Olhando os bons exemplos! – “Fez ele o que era reto perante o Senhor, segundo tudo quanto fizera Davi, seu pai” (vs.1-2)
- Existem os maus exemplos, mas existem os bons exemplos pelos quais devemos seguir (Sl.1; Pv.1:10; I Co.15:33; II Co 6:14-18).
- significado de ímpio: ím – não, pio – santos
- Precisamos deixar de andar com maledicentes, fofoqueiros, murmuradores, criadores de contenda, etc, para andarmos com homens de Deus.
2) Fazendo mudanças hoje, agora! – “No primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês...” (vs.3)
- Não podemos adiar! Precisamos fazer hoje o que precisa ser feito. Deus trabalha com pessoas que tomam decisões!
- Enfrente o problema, não fuja e o Senhor te concederá graça!
- Deus quer nos restaurar, mas precisamos dar um passo em fé.
- Restauração: Devolver ao estado original com melhores condições.
3) Abrindo as portas do nosso coração para que Deus as repare! – “...Abriu as portas da casa do Senhor e as reparou” (vs.3)
- “...Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo...” – Ap. 3:19-22
- Devemos permitir que o Senhor nos cure, nos limpe e nos restaure.
4) Não me envergonhando de quem sou! – “Trouxe os sacerdotes e os levitas, ajuntou-os na praça oriental e lhes disse...” (vs.4-5)
- Não podemos nos esconder, temos que assumir quem somos na frente de todos. “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre os montes”.
- Ou somos de Deus e assumimos a nossa posição em Cristo, ou somos do diabo! Que o nosso estilo de vida fale mais alto que as palavras!!!
5) Fazendo aliança com o Senhor! – “...estou resolvido a fazer aliança com o Senhor...” (vs.10)
- Sou 100% do Senhor e tudo o que tenho pertence a Ele. Não troco o Senhor por nada! Posso perder tudo, dinheiro, carro, saúde, etc, mas não posso perder Sua Presença!
- Faço a vontade do Senhor porque tenho uma aliança com Ele, e sei que esta vontade é boa, perfeita e agradável para minha vida. Ou faço a vontade de Deus, ou do diabo – “ninguém pode servir a dois senhores”.
- Esta aliança deve ser vertical e horizontal, ou seja, ela se estende a minha família, a igreja, aos líderes, pastores e aos meus irmãos.
- A aliança se mede pelo serviço. Precisamos demonstrar a aliança que temos com Deus e com os irmãos sendo verdadeiros servos!
6) Sendo um adorador! – “...prostraram-se e adoraram” (vs.27-29)
- O Pai está buscando os verdadeiro adoradores! (Jo 4:22-24)
- Precisamos aprender a descer do nosso pedestal de orgulho para adorarmos verdadeiramente o nosso Deus!!! Deixemos os conceitos humanos e o orgulho de lado e adoremos verdadeiramente ao Senhor.
- Quando me prostro, em outras palavras estou dizendo: “me dobro diante daquele que é o Senhor da minha vida”.
Resultados da fidelidade do rei Ezequias: Houve perdão, restauração, alegria, benção, prosperidade e o triunfo sobre os inimigos (cap.29-32). Na sua morte, todo o Judá e Jerusalém lhe prestaram honras (cap.32:33). Ezequias foi alguém que marcou a sua geração de maneira positiva porque foi um rei bom, reto e verdadeiro perante o Senhor (cap.31:20).

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PRÉ-CONCUSO GRATUITO GERAÇÃO - MACAPÁ - AP



PRÉ-CONCURSO GRATUITO GERAÇÃO
Observando a potencialidade dos Jovens Amapaenses, os parcos recursos financeiros de muitos deles e os concursos públicos que estão sendo lançados, o Ministério Jovem Geração da Assembleia de Deus Celeiro de Bênção resolveu abraçar a causa de oferecer à comunidade um cursinho preparatório gratuito.
A idéia foi trabalhada pelo Coordenador da Igreja, Heraldo Costa e pelos líderes do Ministério Jovem, Eliezer Reis e João Marcos e nesta semana foi lançado o PRÉ-CONCURSO GERAÇÃO.
O PRÉ-CONCURSO GERAÇÃO surgiu para atender duas demandas: sedimentar os conhecimentos obtidos pelos jovens nos anos de ensino fundamental e médio, bem como preparar, com excelência e gratuitamente, potenciais candidatos de concursos, que não dispõem dos meios para arcar com as despesas de cursos preparatórios e por isso encontram-se alijados deste processo que é a forma mais ética de se tornar um servidor público.
O corpo docente foi garimpado dentro da própria igreja que dispõe de inúmeros profissionais nas áreas que serão exigidas no concurso público e funcionará da seguinte forma:
- Aulas totalmente grátis.
- Dia e Horários: Todos os sábados, das 15 às 18 horas
- Local: Assembléia de Deus Celeiro de Bênção - Rua vereador Júlio pereira, nº 790, Jardim 1
O público alvo são jovens de baixa renda que participem ou não da denominação evangélica.
À medida que a demanda aumentar, outros dias e horários serão reservados para o cursinho.

PRÉ-CONCURSO GERAÇÃO
“o futuro quem faz é você”
Contatos: 81210136 e 91117157
JOÃO MARCOS SEIXAS E ELIEZER REIS

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE NOVO TEMPO - ESTUDO 6



ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 6 - HUMILDADE, OUTRO RESULTADO DA MUDANÇA
Texto-Chave: Mateus 11:29 “Aprendei de Mim que sou Manso e Humilde de Coração”.
O orgulhoso caminha para a desgraça A pessoa orgulhosa está a caminho da desgraça, mas a humilde é respeitada. Provérbios 18.12.
Deus se opõe aos soberbos, mas dá graça e honra aos humildes (Tg.4.6).
Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte. 1 Pedro 5.6
Já vimos que, quando começamos a servir a Deus, isso resulta em mudanças em nossa vida. Já vimos também que existem princípios que estão envolvidos como resultado das mudanças que ocorrem conosco. No estudo anterior comentando dois: Obediência e Lealdade completa.
Hoje vamos falar de mais um princípio que é o resultado da mudança que ocorre conosco: a humildade.
Você observa a verdadeira mudança quando a humidade começa a ter primazia na vida de alguém.
Humildade: Virtude com que manifestamos o sentimento da nossa fraqueza ou de nosso pouco ou nenhum mérito.
A falsa humildade (hipocrisia) é condenada por Paulo em Colossenses 2:20-23

1. O QUE É HUMILDADE?
a) É ser você mesmo. É tirar a máscara. É ser autêntico.
b) Não se irar quando alguém lhe mostrar seus defeitos ou repreendê-lo por alguma falta. DAVI, por exemplo, não se irou ao ser repreendido por Natã e reconheceu seu erro(2 Samuel 12:1-21).
c) É ser Transparente. Ser como o pára-brisa de um carro: de fora se vê tudo o que se passa lá dentro. Deus conhece nossos corações.
d) É andar na Luz que vem de Deus (1 João 1:7); andar na Verdade, não discutir nem brigar para defender algum erro. Aquilo que você conhece sobre Deus e sabe que Ele deseja, OBEDEÇA!

2. A BÍBLIA E A HUMILHAÇÃO:
a) Ser Humilde é uma das condições que Deus propõe para abençoar a Igreja (2 Crônicas 7:14).
b) Deus derrama Sua Graça sobre os Humildes, mas resiste aos soberbos e orgulhosos (Salmos138:6) (Tiago 4:6) (1 Pedro 5:5-6)
c) Jesus Cristo, sendo filho de Deus e sem pecado algum, andou pelo caminho da Humildade (Filipenses 2:3-11).
d) Quem se exalta será humilhado (Mateus 23:12):
* Manassés foi preso entre os espinhos (2 Cr 33:11-12).
* O rei Herodes foi comido por bichos, por se exaltar (Atos 12:21-23).
* Nabucodonosor comeu ervas com os animais por sete anos (Daniel 4:29-37).
3. O EXEMPLO DE JESUS
E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! - por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, - para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra. Filipenses 2.8-10 (nvi)
Notemos que a vontade ativa do Filho de Deus, Jesus Cristo, se mostrou ativa nessa sua humilhação. Ele deixou voluntariamente as riquezas celestiais e toda a sua glória, e se submeteu espontaneamente à sua aviltada condição terrena. Obedeceu e morreu voluntariamente, tendo tido morte vergonhosa. No grego original temos o verbo “tapeinoo”, que significa “humilhar-se”, “rebaixar-se”, “degradar-se”, “aviltar-se”.
4. FAÇAMOS TUDO COM HUMILDADE
Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Filipenses 2.3 (nvi)

Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, no entanto, com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância à humildade.

(1) A humildade bíblica subentende a consciência das nossas fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito a Deus e ao próximo, por aquilo que realizamos (Jo 3.27; 5.19; 14.10; Tg 4.6).

(2) Devemos ser humildes porque somos simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos à parte de Cristo (Lc 18.9-14) e não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18; Gl 6.3), a não ser no Senhor (2 Co 10.17). Logo, dependemos de Deus para nosso valor e para nossa frutificação, e não podemos realizar nada de valor permanente sem a ajuda de Deus e do próximo (Sl 8.4,5; Jo 15.1-16).

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE NOVO TEMPO - ESTUDO 5

ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 5 - RESULTADOS DA MUDANÇA
Já vimos que, quando começamos a servir a Deus, isso resulta em mudanças em nossa vida.
Existem princípios que estão envolvidos como resultado das mudanças que ocorrem conosco.
Estaremos comentando dois deles em seguida
Obediência verdadeira
A obediência é um elemento-chave para uma vida vitoriosa. A Bíblia confere grande importância a essa virtude, que é uma prova de nossa consagração pessoal a Deus.
Em 1 João 2.3-5 temos a afirmação que a obediência é um sinal de que o indivíduo é realmente salvo. É essencial que saibamos cultivar uma vida de obediência.
Define-se obediência como sendo “o estado ou ato de submissão à vontade de outrem”. Isso significa que para obedecer, é preciso que haja uma autoridade, e para o cristão, essa autoridade é o Senhor Deus.
A verdadeira obediência não é apenas um ato, mas também uma atitude interior de submissão, ou seja, é o produto de uma decisão interior, e não algo forçado, involuntário. Isso parece indicar claramente que a verdadeira obediência, no plano espiritual, é o ato de seguir a vontade de Deus em nossa vida, em todos os aspectos, por um desejo sincero, oriundo do próprio coração.
Quando há uma mudança real em nosso interior, a obediência verdadeira e absoluta torna-se resultado visível desse novo relacionamento espiritual com Deus, e o Salmo 40.8 será uma realidade na nossa vida: De/eito-me em fazer a tua vontade, á Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Devemos obedecer a Deus e à Sua Palavra sem questionamentos. Essa obediência absoluta a Deus só é possível quando passamos a ter uma opinião modesta a respeito de nós mesmos. Nesse momento, tornamo-nos receptivos à ideia de completa obediência.
Um exemplo é a autoestima de Paulo em face de sua participação como apóstolo:
Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. (1 Coríntios 15.9,10)
A obediência resultante da mudança de nossa vida gera uma lealdade inabalável a Deus.
Lealdade completa
A lealdade é uma das condições para o funcionamento do Reino de Deus, para que possamos ser cidadãos desse reino. Lealdade é sinônimo de fidelidade, sinceridade, honestidade, dignidade, integridade. Quem é leal cumpre com o que prometeu, corresponde ao que dele é esperado, mantém a palavra e não age de forma enganosa.
Uma vez que o amor de Deus jamais muda, uma vez que Deus é sempre o mesmo, Ele é absolutamente confiável; portanto, podemos ser leais a Ele.
Ser leal a Deus, como podemos entender pelos sinônimos acima, é corresponder à expectativa de Deus. É, portanto, aplicar as Suas leis em todos os momentos, para todos os casos. Ser leal Deus é ser coerente com tudo o que cremos e temos aprendido dele, conforme Ele pensa, e que dele se origina.
A nossa lealdade a Deus não pode ser dividida; deve ser absoluta. A Bíblia nos adverte em Mateus 6.24: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Essa declaração de Jesus afirma que a lealdade no coração deve ser somente para com Deus. Jesus coloca Mamom em uma posição totalmente oposta a Deus. Jesus está afirmando neste versículo que é “impossível” servir a Deus e a Mamom. A fim de servir a Deus, devemos renunciar totalmente a Mamom e não ter nada a ver com ele.
Mamom coloca-se na categoria do poder que influencia os corações da humanidade a amar e a servir ao dinheiro e às riquezas no domínio físico.
Lealdade significa sermos verdadeiros com nós mesmos. É também sermos absolutamente fiéis à pessoa que escolhemos para viver. Lealdade é sermos totalmente fiéis à Igreja do Senhor e também a Deus, nosso Pai, e ao Seu amado Filho, nosso Redentor, Jesus Cristo.

Precisamos ser verdadeiros (ou leais) em relação ao que há de melhor em nós. Se murmurarmos ou vivermos reclamando de nossa vida e dos ensinamentos de Jesus, deveremos ser considerados servos de Deus?
A lealdade irrestrita é uma das pedras fundamentais no relacionamento de serviço a Deus. Como o serviço a Deus não nos foi imposto muito pelo contrário, foi algo que assumimos por pura e espontânea vontade, não podemos esperar obter qualquer tipo de vantagem a partir desse relacionamento.
Como Jesus já afirmou, em Mateus 6.24, não se pode servir, ao mesmo tempo, a dois senhores, mostrando claramente que só devemos servir e ser leais àquele a quem efetivamente obedecemos:
Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Romanos 6.16
Quando alguém faz algo contrário à vontade de Deus, está desobedecendo ao Senhor e se coloca como servo do pecado e, como diz o texto do apóstolo Paulo, sois servos daquele a quem obedeceis. Os servos a que a carta de Romanos 6 refere-se são literalmente escravos. A pessoa que prontamente serve a um dos dois senhores vai suportar em seu corpo as marcas daquele a quem serve (Gálatas 6.8).
A lealdade ao Senhor, portanto, é um dos princípios característicos que resultam das mudanças que efetuamos, e que nos conduzem a um novo e melhor tempo em nossa vida.
Pastor Silas Malafaia